Aqui nossos sonhos estão se tornando realidade, diz Yuri Calzavara: Acadêmicos de Mecânica apresentam projetos e recebem apoio total do Centro FAG

Os acadêmicos do sexto período do curso de Engenharia Mecânica do Centro Universitário FAG apresentaram na noite da quarta-feira (25) projetos de mobilidade para aprimorar o deslocamentos de estudantes e colaboradores pelo campus, que compreende cerca de 530 mil metros quadrados, somando toda a área de prédios e a reserva ambiental. As ideias foram expostas na sala de atos, na Reitoria. A banca avaliadora foi composta pelo reitor do Centro FAG, Assis Gurgacz, e pela pró-reitora administrativa, Jaqueline Gurgacz Ferreira. 

O coordenador do curso, professor Geovane Pinheiro, explica que os projetos foram desenvolvidos dentro da disciplina de Eletricidade. "O objetivo era propor uma solução de mobilidade para o campus, com base no conteúdo teórico abordado durante o semestre. As regras eram: fazer um protótipo de mobilidade que atendesse toda a comunidade acadêmica e colaboradores da FAG, com total segurança, velocidade adequada, e autonomia de pelo menos 4 km por carga das baterias", conta.

A apresentação para o corpo diretor da instituição e para o Departamento de Compras, representado pelo encarregado Eder Baltazar, tinha como intuito a seleção de um protótipo para a efetivação e aplicação da ideia no campus, porém Assis e Jaqueline optaram por darem o apoio financeiro e estrutural para todos os cinco grupos, que projetaram desde skates elétricos até patinetes e triciclos. 

"É um projeto tão bom quanto o outro, foi muito difícil se decidir e escolher um só, em função até do trabalho que eles tiveram, que merece todo o nosso reconhecimento. Por esses e outros fatores resolvemos aprovar todas as ideias. Os acadêmicos e o nosso coordenador estão de parabéns", afirma o reitor da instituição.

"A FAG sempre apoia bons projetos, não interessa o valor, por que o que realmente nos importa é contribuir com a formação desses profissionais, para que saiam daqui bem preparados e prontos para atuar na sociedade. Hoje ouvimos ideias que realmente visam o futuro e a melhoria do nosso campus, e isso é muito importante para nós", expressa com orgulho, Assis Gurgacz.

Com todos os projetos aprovados, o professor Geovane informa que os próximos passos são a entrada no sistema Coopex, realização de estudos, produção, testes e validação dos protótipos. "Os alunos se dedicaram muito e é nítida essa vontade deles em fazer e aprender cada vez mais. Eu estou bem feliz com a aprovação de todos, a instituição vai comprar os materiais solicitados pelos desenvolvedores e irá disponibilizar os laboratórios necessários para a construção dos veículos. Ao fim de 2021 vamos fazer a apresentação no ECCI", adianta. "Agora vou me reunir com o corpo docente para discutirmos as melhores formas para o desenvolvimento de cada projeto", completa.

O Yuri Calzavara Eichinger é um dos desenvolvedores, ele e o grupo projetaram um triciclo invertido, ou seja, com duas rodas na frente e uma atrás. "O desenvolvimento do projeto foi interessante, porque conseguimos linkar o conteúdo da sala de aula com a realidade. Agora com o seo Assis dando o aval para fabricarmos nossas ideias, ficamos até sem palavras para agradecer. Aqui na FAG nossos sonhos estão se tornando realidade", agradece. "Utilizando rodas de bicicletas leves, eficientes e baratas, o intuito do nosso projeto é dar uma mobilidade boa dentro do campus e torná-lo popular", explica.

Já Gabriel Matte e seu grupo projetaram um triciclo regular, com uma roda na frente e duas rodas atrás. Ele afirma que é muito importante para os alunos quando a instituição reconhece o trabalho, "e nos dá oportunidades para poder colocar em prática tudo aquilo que estudamos, é uma sensação muito boa. Recebemos a aprovação com muita felicidade, porque é um sinal que a instituição olha para os alunos e acredita no potencial de cada um".

"Nosso projeto é um triciclo e a maior função dele é ser um meio de transporte simples, que qualquer pessoa possa utilizar e que pode facilmente ser adaptado para o uso de pessoas com deficiências", contextualiza Gabriel. "Nesses projetos podemos identificar diversas situações que ocorrem no dia a dia da indústria, por exemplo, soldagem, usinagem e elétrica. São desafios que o engenheiro se depara na vida real, e isso nos dá um grande nohall. Somos uma turma que não vamos chegar na indústria sem saber o que fazer ou por onde começar, vamos sair da FAG totalmente preparados", finaliza.