Dia do Arquiteto e Urbanista: pesquisa apresenta que 80% dos profissionais, durante a pandemia, tiveram alta na demanda de trabalho
Arquiteta Solange Smolarek destaca que as mudanças em razão da pandemia aqueceram o segmento
Conforme pesquisa da startup Archademy, veiculada pelo o Estadão, 80% dos profissionais dos segmentos de Arquitetura e de Design de Interiores tiveram aumento da demanda de trabalho em 2020 e 2021. Obviamente que o setor também teve impactos negativos, porém a procura por readequações e reformulações de espaços obteve crescimento, já que empresas e órgãos públicos tiveram que se reestruturar para atender às medidas sanitárias, como o distanciamento social. O estudo ainda revelou que 95,5% dos profissionais receberam demandas para reforma de ambientes residenciais, refletindo a ida de colaboradores para o modelo home office, amplamente utilizado na pandemia e que ficará em muitas empresas.
Segundo Solange Smolarek, coordenadora do curso de Arquitetura do Centro Universitário FAG, com todas as mudanças a população começou a dar mais atenção aos diversos espaços que estão à volta. "A função do arquiteto e urbanista divide-se basicamente em quatro pilares, que são o morar, o trabalhar, o recrear e o circular. Todos esses pilares tiveram impactos, seja por questões psicológicas, por mais pessoas estarem em casa e sem poder ter recreação externa, seja por empresas que tiveram a missão de se remodelar ao novo mundo", explica.
"O que aconteceu foi uma reciclagem de tudo que era feito até então para os novos tempos e isso impactou de uma maneira negativa na saúde, mas positiva na empregabilidade do arquiteto", afirma. "A pior situação que passamos foi na área recreativa. Todos esses espaços ficaram fechados, ficamos distantes e ao voltarmos temos que reiniciar de outra forma, isso não sendo só a forma física, mas a psicológica, por que o ser humano mudou", diz.
Solange destaca que na FAG o empreendedorismo é enfatizado e valorizado, assim abrindo um leque maior para a atuação dos futuros profissionais. "Toda a ênfase do nosso ensino é na prática profissional. Através dos estágios, dos projetos de extensão e dos projetos de responsabilidade social os nossos acadêmicos já saem com toda uma bagagem para pôr a teoria em prática e isso facilita, sem sombra de dúvidas, a entrada no mercado de trabalho".
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