Coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo é banca de mestrado de ex-orientando

Muitos são os caminhos que os acadêmicos percorrem depois de finalizar a graduação, e a pesquisa científica é um desses caminhos. Foi o caso do egresso do curso de Arquitetura e Urbanismo, Rodrigo José de Campos, que teve sua dissertação de mestrado aprovada no dia 24 de novembro. 

O arquiteto não pretendia, no início da faculdade, seguir para o campo científico, mas isso mudou no decorrer do curso. Rodrigo tinha o costume de auxiliar seus colegas com a compreensão dos conteúdos aprendidos em sala de aula, e a semente da pesquisa foi plantada aí. “A partir disso comecei a me preparar para pesquisar. Participava dos eventos, apresentava trabalhos na semana acadêmica e no ECCI, já pensando no processo para participar de um mestrado”, conta. 

Com o objetivo de realizar um mestrado em mente, Rodrigo optou por iniciar esse processo já com seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e a escolha de sua orientadora, a coordenadora do curso, Solange Smolarek Dias. “Quando eu fiz o convite para a Solange ser minha orientadora, já foi pensando em futuramente entrar no mestrado. Nas orientações, ela já me falava como era o mestrado e da importância de participar de eventos científicos e publicar trabalhos, o que ajudou muito na minha seleção para o mestrado”, relata. 

O projeto de pesquisa que o egresso usou para realizar sua inscrição no programa de mestrado da Unioeste foi o de seu TCC, em que trabalhou a importância das áreas verdes urbanas para a qualidade de vida das cidades, com foco na distribuição dessas áreas na cidade de Cascavel, por meio de um estudo de caso do parque Paulo Gorski, projeto pelo qual Solange foi responsável. 

Assim, após desenvolver sua dissertação, Rodrigo não hesitou: convidou sua ex-orientadora para ser um membro da banca avaliadora. “Acredito que a presença da prof. Solange na banca era indispensável. Sua expertise e conhecimento na área foram fundamentais para enriquecer as discussões e contribuir com o debate proposto”. 

A professora Solange, por sua vez, transbordou de orgulho ao ver seu orientando chegar tão longe. “É um grande orgulho ver um aluno, um ex-orientando, defendendo sua dissertação. Além disso, foi uma honra ter sido convidada pela Unioeste. E, principalmente, é muito satisfatório ver que a dissertação dele é baseada num projeto meu, e que esse mestre nasceu no nosso curso”, celebra. 

Rodrigo conta que foi emocionante ter sua professora e orientadora da faculdade junto dele naquele momento. “Ter a Solange na minha banca foi muito importante para mim. Ademais, seu olhar atento para os detalhes foi essencial para criar um ambiente descontraído e, ao mesmo tempo, focado. Foi maravilhoso, e sou muito grato a ela, por tudo”. 

Agora, o próximo passo do mestre é o doutorado. “A pesquisa científica é como um laboratório de possibilidades, onde a curiosidade é o combustível que nos impulsiona a desbravar novos horizontes do conhecimento. É como uma aventura intelectual, na qual cada experimento é uma descoberta e cada resultado é uma porta aberta para um novo universo de perguntas. Então, sim, pretendo continuar nessa caminhada de desbravar o desconhecido, de buscar respostas para perguntas que nem sabemos que existem”, finaliza.