Acadêmicos de Publicidade e Propaganda expõem trabalhos na Feira do Teatro
Os materiais expostos foram desenvolvidos num projeto interdisciplinar, com intuito de gerar reflexão sobre a acessibilidade e o capacitismo
No domingo (04), acadêmicos do curso de Publicidade e Propaganda participaram da Feira do Teatro como expositores. Os estudantes do 6º período, Davi Poletti, Beatriz Volpato e Melissa Valente, apresentaram cartazes produzidos num projeto para as disciplinas Linguagens Inclusivas e Novas Arenas da Comunicação, ministradas pelos professores Jean Coelho e Nattalia Todeschini.
O professor Jean, que organizou a exposição, conta que o convite para a mostra dos cartazes ocorreu após a divulgação dos trabalhos nas redes sociais, onde os organizadores da Feira do Teatro tiveram contato com os produtos dos acadêmicos. De todos os alunos da turma, três se prontificaram a estar na feira e mostrar seus trabalhos.
Os cartazes expostos tratam de um tema de importante discussão: a acessibilidade para PCD (pessoas com deficiência). “O objetivo das peças é propor a reflexão sobre como as pessoas com deficiência se sentem, como essas deficiências estão sendo incluídas no contexto da acessibilidade na sociedade e como podem impactar na vida dessas pessoas”, explica o docente.
Beatriz, uma das alunas expositoras, conta que a sensação de ter um trabalho exposto é gratificante. “É ótimo quando um trabalho acadêmico consegue ir além da sala de aula, para pessoas de fora conferirem. E é ainda melhor e mais gratificante quando é um trabalho que tem uma importância social inclusiva”, diz.
Os trabalhos foram feitos em grupo, e Beatriz conta que o seu buscou representar as deficiências intelectuais. “Para isso, criamos a campanha ‘Vantagens de ter uma Deficiência Intelectual: vantagem, mas até que ponto?’, na qual, por meio de pesquisas com portadores de deficiências intelectuais, buscamos trazer problemas que essas pessoas passam como ‘vantagens’, usando a ironia para chamar atenção”, explica.
Para a estudante, o principal objetivo era levar informação e conscientização para o público. “A exposição foi muito importante para nossa formação, principalmente porque foi possível ver um planejamento colocado em prática. Além de agregar experiência, foi muito bom ver como as pessoas de fora reagiram ao nosso trabalho”, conclui.
O acadêmico Davi também aproveitou a experiência. “Achei a exposição extremamente importante e válida, especialmente para termos uma noção do funcionamento das nossas ideias e planejamento na prática”, relata.
O estudante conta que foi muito recompensador ver um trabalho sendo exposto. “Nosso intuito com a campanha produzida foi tentar demonstrar como é ser um deficiente auditivo. Na nossa peça, queríamos deixar as pessoas inicialmente confusas e, depois de um olhar mais atento, gerar a compreensão de que experienciaram o que um deficiente auditivo passa diariamente”, explica.
O professor Jean conta que os visitantes reagiram de forma surpreendente aos cartazes. “Muitos visitantes até se emocionaram com a exposição. O público apreciou a criatividade e o esforço dos alunos na criação dos cartazes”.
Segundo o educador, a experiência contribuiu significativamente para a formação dos acadêmicos. “A feira lhes proporcionou a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula em um projeto prático e relevante. Além disso, nossos alunos puderam receber um feedback direto do público, o que é inestimável para o seu desenvolvimento como artistas e profissionais”, finaliza.
2024 Cascavel
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