Startup URB estimula acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo a empreenderem e inovarem
Dos mobiliários urbanos ao transporte seguro, startups desenvolvidas solucionam diversos problemas urbanos
O estímulo ao empreendedorismo durante a graduação é fundamental para que os profissionais cheguem ao mercado de trabalho posicionados como protagonistas. Essa visão de incentivo está fortemente presente no curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário FAG - exemplo disso é a realização do projeto Startup URB: Arquiteto Urbanista Empreendedor, que ocorre anualmente sob a supervisão da professora Renata Esser.
Nesta edição, que ocorreu durante o primeiro semestre deste ano, com banca final no dia 4 de julho, seis equipes do 9º período desenvolveram startups extremamente promissoras. “O projeto Startup URB difere de tudo o que já foi trabalhado no decorrer das demais disciplinas do curso. Aplicado na atividade de estágio supervisionado, o projeto vai de encontro ao que buscamos nesta fase da formação: como atuar profissionalmente”, elucida.
O objetivo das startups desenvolvidas é solucionar problemas que fazem parte do espaço urbano. Após a banca avaliar os trabalhos, as colocações das equipes foram divulgadas. Em 1º lugar ficou a equipe Old Car; em 2º lugar a equipe Urban Flow; em 3º lugar a equipe Urban Ease; em 4º lugar a equipe Eco Urb; em 5º lugar a equipe Urban Fin; e em 6º lugar a equipe Urban Guide.
A Old Car foi desenvolvida pelas alunas Thaisy Fernanda Marquesini e Ana Clara Tortelli Reitter, que criaram uma plataforma dedicada a atender às necessidades específicas de idosos e pessoas com mobilidade reduzida. “Oferecemos não apenas transporte seguro em veículos adaptados, mas um serviço de acompanhamento personalizado durante as atividades diárias. Além disso, garantimos monitoramento em tempo real das viagens, proporcionando tranquilidade aos familiares”, explica Thaisy.
Ana Clara relata que participar do projeto foi uma experiência enriquecedora. “Foi desafiador criar algo novo que realmente fizesse diferença na vida das pessoas e se destacasse no mercado. Foi um processo de aprendizado constante que nos motivou ainda mais a inovar e pensar de forma criativa”, diz.
As acadêmicas celebram o primeiro lugar. “Ver o impacto positivo que nossa startup pode ter na comunidade é muito recompensador”, comemora Thaisy. A equipe pretende participar de outros projetos e concursos para aprimorar e evoluir sua startup.
A Urban Flow foi desenvolvida pelos acadêmicos Amanda Cristina Moro, Dayana Terezinha Primieri, Lucas Tadeu dos Reis e Nicole Prevelato Silva. O projeto desenvolvido é um portal que, integrado ao sistema da Prefeitura de Cascavel, levanta dados sobre os problemas de infraestrutura da cidade, estabelecendo agilidade e praticidade no recebimento das demandas entre o cidadão e o servidor responsável pela resolução. “De forma resumida, o cidadão entra no site, relata o problema e então, rapidamente, um servidor público irá analisar e tomar as medidas cabíveis”, explica Amanda.
Para ela, o desafio foi grande, mas os resultados foram recompensadores. “Pensamos que seria impossível criar uma boa ideia, mas ao longo do processo fomos ganhando experiência e aperfeiçoando nosso projeto. Agora, estamos muito orgulhosos do nosso trabalho”.
A Urban Ease, que ficou em 3º lugar, foi criada pelos alunos Caroline Oliveira, Juliana Molina, Gabriel Lovera e Vania Mombach. “A Urban Ease é uma startup movida pela paixão de criar mobiliários urbanos que transcendem o comum. Nosso objetivo é transformar espaços urbanos em ambientes vibrantes e acolhedores, que inspirem as conexões humanas”, explica Vania.
O grupo desenvolveu uma linha de mobiliários denominada “Linguagens do Amor”. O banco “palavras de afirmação” não tem encosto, podendo ser utilizado por qualquer dos lados. O cubo “tempo de qualidade” traz versatilidade do modular e permite diversos layouts e inúmeras formas de uso. As lixeiras “presentes” promovem a sustentabilidade. O bebedouro “atos de serviço” busca lembrar de cuidar da saúde e traz o conceito da inclusão, já que oferece saídas de água em diversos locais. O banco “toque físico” estimula as conexões humanas, por conta do formato.
“Todo o estudo da startup impulsionou nosso desenvolvimento profissional e nos capacitou para encararmos o mercado como empreendedores. Foi inspirador”, finaliza Vania.
A coordenadora do curso, Solange Smolarek Dias, celebra a conclusão de mais um Startu Urb de sucesso. “Nos enche de orgulho ver nossos acadêmicos chegando ao final do curso com esse olhar empreendedor e humano. Os projetos desenvolvidos mostram que, além de Arquitetos Urbanistas, a graduação os tornou protagonistas de suas histórias, e não há nada mais poderoso que isso”, conclui.
2025 Cascavel
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