28ª edição do Fest Dance reúne estudantes em desafio cultural
Edição trouxe coreografias inspiradas em diversos países e evidenciou o empenho dos acadêmicos
A 28ª edição do Fest Dance movimentou o campus nesta terça-feira (18), com apresentações, inspiradas em diferentes culturas, executadas pelas turmas do 2º período do curso de Educação Física do Centro Universitário FAG. A proposta desafiou os estudantes a pesquisarem países, entenderem suas tradições e transformá-las em coreografias apresentadas diante dos jurados e do público.
Os sete jurados convidados avaliaram os grupos em critérios como criatividade, fidelidade cultural, execução e presença de palco. Participaram da banca: Jean Carlos Coelho, Patrícia Galvão, Cissa Pestana, Izabel Cristina Cardozo, Cristielen Faria, Alexsandro Costa e Cristiane Fernanda.
A professora Isabella Rodrigues, responsável pela disciplina, contou que o que mais chamou atenção nesta edição foi o envolvimento dos alunos com culturas que muitos não conheciam. “Eles às vezes imaginam que certos lugares têm coreografias muito elaboradas e outros não, mas acabaram encontrando tradições muito marcantes em países que não esperavam. Isso foi muito legal pra eles conhecerem e se desafiarem”, explica.
A professora destacou também o impacto da atividade na formação dos estudantes. “Trabalhar em grupo não é fácil. Eles precisam lidar com autonomia, liderança, convivência… E tem a parte da exposição, de vencer a timidez. Esse desafio ajuda não só na carreira, mas no crescimento pessoal”, afirma.
Entre as apresentações da noite, um grupo do 2º período noturno chamou a atenção ao representar a Nova Zelândia, trazendo ao palco elementos tradicionais do haka. O aluno Luiz Fernando Soares de Freitas explicou que o processo exigiu estudo detalhado. “O haka tem significado, cada batida, cada expressão. A gente analisou as apresentações dos maoris pra entender tudo certinho. Como o áudio tem um compasso muito próprio, a coreografia precisava seguir fielmente pra encaixar”, contou.
Luiz destacou também a sensação de estar no palco. “Foi gratificante. Dá frio na barriga, claro, mas a gente se entrega. O Fest Dance mostra que a gente pode se superar, enfrentar o medo e crescer com isso.”
Premiações
O 1º lugar, que ficou com o grupo Índia, foi premiado com 1,0 ponto na média, na disciplina de sua preferência, e brindes da instituição; o 2º lugar, grupo Marrocos, foi premiado com 0,5 ponto na média e brindes; o 3º lugar, conquistado pelo grupo Nova Zelândia, foi premiado com 0,5 ponto na média; e o 4º lugar, que foi o grupo Havaí, também foi premiado com 0,5 ponto na média.
Para os próximos anos, Isabella afirma que a ideia é continuar trazendo propostas que desafiem e envolvam os estudantes. “A gente sempre tenta renovar alguma coisa, trazer um sentido diferente. Que o festival continue sendo algo cultural, que eles gostem de participar, e não só uma atividade para nota”, completa.
2025 Cascavel
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2025 Toledo
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