Araras dos viveiros da FAG se reproduzem pela primeira vez

Quem visitar o campus da FAG durante os próximos dias poderá ver o mais novo morador dos viveiros conservacionistas da instituição. O filhote de Arara Canindé nasceu no último sábado.

13/09/2006

Quem visitar o campus da FAG durante os próximos dias poderá ver o mais novo morador dos viveiros conservacionistas da instituição. O filhote de Arara Canindé nasceu no último sábado (13) e foi gerado por um casal de araras que vive em cativeiro. A Ara ararauna,como é chamada cientificamente, pode medir até 89 centímetros de comprimento, com plumagem geral vermelha e verde e com asas azul e amarelo. O filhote nasceu com 10 centímetros.

A funcionária responsável pelo viveiro, Simone Stracke de Oliveira, que é acadêmica de Ciências Biológicas da FAG, acredita que este seja um grande momento para a instituição. “Depois de algumas tentativas frustradas, as aves se reproduziram. Isto é um fato muito raro e só acontece quando os animais estão muito bem adaptados ao ambiente em que vivem”, explica.

O médico veterinário responsável pelas aves, Renato Erdmann, confirma que o tratamento exemplar dado aos animais foi fundamental para a reprodução. “Estas aves estão no viveiro da FAG há apenas 11 meses e já têm um filhote. Antes disso, elas viviam em um outro local há cerca de seis anos e nunca tinham reproduzido”, comenta. “É a união de uma alimentação balanceada, um ambiente tranqüilo, que não gera estresse nos animais e de um tratamento de muita qualidade que faz com que eles consigam reproduzir”, afirma.

Mais um ovo está sendo chocado e existem chances de que ainda nesta semana a comunidade da FAG acompanhe o nascimento de mais uma arara. O veterinário explica que as reproduções acontecem sempre na primavera, mas devido ao calor fora de época, o filhote nasceu antes. “Agora já sabemos que a reprodução é possível nos nossos viveiros. É muito provável que no próximo ano o casal procrie novamente”, relata Erdmann.

O VIVEIRO – Construído há menos de um ano, os viveiros conservacionistas abrigam araras, papagaios, tucanos e dezenas de outros pássaros. Funcionam como fiel depositário de animais apreendidos pelo Ibama e que precisam de cuidado e tratamento. Os viveiros estão localizados na reserva ambiental da FAG, que ocupa uma área de 14 hectares dentro do campus da faculdade.