Workshop discute a gestão ambiental da Região Oeste na FAG Toledo
A geração de resíduos domésticos nos municípios da região foi um dos destaques pautados no encontro
Os colegiados de Administração e Ciências Contábeis da FAG Toledo organizaram no último sábado (19) um Workshop para discutir a "Gestão Ambiental no Oeste do Paraná e seus reflexos na sociedade". O evento reuniu acadêmicos dos dois cursos que ouviram a palestra do professor João Ramella, que traçou um panorama sobre os problemas na gestão ambiental da região. "Nós temos uma questão muito forte aqui na nossa região que abrange 54 municípios que é o problema do consumismo. É uma região muito industrializada e com muito capital por parte da população e isto acaba fazendo com que haja um consumo exagerado e também uma geração excessiva de resíduos domésticos que é hoje o nosso maior problema", relata.
Para ele, a participação dos acadêmicos dos cursos de Ciências Contábeis e Administração foi de extrema importância. "Eles precisam se adaptar as novas tendências do mercado onde toda empresa deve possuir sistema de gestão ambiental, trabalhar de forma responsável com seus resíduos e melhorar eficiência dos processos produtivos quando é necessário fazer uso de matéria prima não renovável e desta forma mantendo a produtividade e a qualidade", ressalta.
O vice-presidente da Associação dos Engenheiros Floreais do Oeste e Sudoeste do Paraná, André Ricardo Angonese apresentou algumas experiências e os principais desafios que envolvem a questão florestal da região, a partir do setor privado. Angonese explanou sobre a cadeia produtiva da madeira, apresentou dados sobre a exploração nacional de madeira e sobre o desmatamento no Brasil. O engenheiro é proprietário da Florestal Ouro Verde que trabalha com produção de muda de eucaliptos e palmeira real.
Durante o evento o secretário municipal de Meio Ambiente de Toledo, Neudi Mosconi, explanou sobre as diversas políticas de gestão ambiental que estão em andamento no município. "Tivemos a oportunidade de explanar aos alunos sobre o fato de sermos um município referência para outros vários com relação às questões ambientais. Citamos os nossos planos ambientais, de biodiversidade, da mata atlântica que está em discussão e também sobre as inovações que vão ocorrer em breve como a transformação dos dejetos em biogás e a transformação dos próprios materiais orgânicos que dentro de uma estratégia moderna de gestão, deixa de lado o aterramento e se trabalha com a transformação desses materiais", relata.
Na oportunidade o secretário também apresentou os projetos em andamento como a coleta seletiva e a modernização do ecoponto. O município possui um recurso de R$ 28 milhões aprovado para a execução de projetos na área de gestão ambiental.
2025 Cascavel
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