Feminismo e literatura são temas do Café Literário da FAG Toledo
Obras analisadas pela entrevistada da terceira edição serviram de base para sua dissertação de mestrado.
A entrevistada da terceira edição do "Café Literário" recém gravado na FAG Toledo foi a pesquisadora Cleonice Alves Lopes-Flois que abordou sobre o feminismo a partir de duas obras literárias: Mulheres de Cinzas do escritor moçambicano Mia Couto e Americanah da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. O estudo que analisou os deslocamentos identitários nas narrativas compõe a dissertação de mestrado da convidada. "Estas obras da literatura africana pós-colonial foram analisadas pelo viés dos estudos comparados e objetivam refletir sobre o sujeito e, especificamente, o sujeito feminino a partir da abordagem da subalternidade, da outridade e da resistência", explica.
A apresentação do trabalho ficou por conta das acadêmicas Kauhana Bortolotto e Tayanara Dallacort. "Quando o professor chegou com a proposta fiquei em choque, porque é um trabalho que foge da nossa zona de conforto, mas conformo fomos elaborando as etapas e observando as experiências das primeiras edições, ficamos mais seguras para a gravação", comemora Tayanara. A colega de bancada afirma que se sentiu um pouco jornalista durante a produção e gravação do trabalho. "É uma experiência nova, mas como se trata de leitura e de literatura, que são áreas que nós conhecemos e estudamos fica mais fácil de fazer, sem contar o pós-entrevista que é quando a gente percebe o quanto aprendeu com todo o processo", comenta.
O projeto "Café Literário" é desenvolvido dentro da disciplina de projetos temáticos com os acadêmicos do 7º período de Letras Libras da FAG Toledo. A disciplina é ministrada pelo professor Leandro Crestani. Na avaliação do docente, a evolução dos trabalhos é muito visível após a gravação da edição número três. "Tem sido uma experiência muito gratificante que inicia com o processo de construção do roteiro, da organização do trabalho e culmina com os programas prontos que são cheios de conteúdo, sempre com convidados interessantes", comenta.
Cleonice Alves Lopes-Flois que foi a entrevistada desta edição aceitou prontamente o convite quando soube do projeto. "Quando fui convidada eu dei uma pesquisada e fiquei encantada com a ideia, pois são acadêmicas de Letras conduzindo um trabalho diferente em um ambiente diferente dos de suas rotinas acadêmicas. Uma experiência que certamente agrega muito no aprendizado delas", reflete.
Depois de editado, o talk show é compartilhado no Youtube e na página do Facebook Letras Libras: As nossas línguas e em outras redes sociais dos acadêmicos. Após o programa finalizado é gravado um quadro com tradução simultânea do conteúdo em Libras. As duas primeiras edições gravadas em março e abril já estão disponíveis. A próxima edição será gravada em junho.
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