Jovens Aprendizes participam de palestras sobre violência contra crianças e adolescentes
Foi também discutido sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
As discussões foram realizadas durante a Semana Municipal de Combate à Violência contra Criança e Adolescente de 14 a 18 de maio, e o Programa de Aprendizagem Profissional Jovem Aprendiz, da Fundação Assis Gurgacz, realizou um estudo com os colaboradores, reflexão e discussão em sala de aula com os aprendizes, voltados para proteção, garantia e defesa dos direitos dos adolescentes, com intuito de esclarecer os direitos desse público-alvo e de informar sobre a Campanha "Não Engula o Choro", para chamar atenção de profissionais e técnicos que atuam com crianças e adolescentes e a sociedade sobre a lei 13.431/2017 sancionada pela Presidência da República no dia 4 de abril de 2017, que busca proteger meninas e meninos em situações de violência, evitando que sofram revitimização no curso do atendimento, garantindo assim uma escuta mais protegida para criança e o adolescente em caso de violência.
O tema deste ano, "Não engula o choro", tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre o enfrentamento à violência e as violações de direitos da criança e do adolescente. A campanha retrata que, muitas vezes, a criança se comunica mais pelo choro e outros sinais não verbais que por palavras, quando algo está errado. No caso de violências, o silêncio é ainda maior, porque, geralmente, o autor é próximo à família. O foco é conscientizar a sociedade sobre os tipos de violência e estimular a criança a se manifestar e buscar ajuda, caso esteja enfrentando uma situação de risco.
Para coordenadora do Setor Social Professora Salete Chrun, infelizmente, precisamos de leis que não seriam necessárias se tivéssemos um processo civilizatório e respeito um pelo outro. Devemos, diante disso, ter um cuidado especial, ou seja, a sensibilidade de lidar com situação de dor e de sofrimento que a criança ou adolescente já teve, tanto físico, psicológico ou sexual, evitando a exposição desnecessária da revitimização Institucional. "Acredito ainda que a campanha possa incentivar as crianças e os adolescentes a colocarem para fora o que estão sentindo e revelando a violência que estão sofrendo, para que possam ser atendidos e seus agressores serem punidos", explica.
Foi também discutido sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, pois esta mobilização se faz necessário frente à sociedade brasileira para o enfrentamento contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. Para tanto, foi estabelecido o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal 9.970/00, e é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro.
Para Professora Dulcinéia, "é sabido que nossas crianças e adolescentes sofrem alguma forma de violência, mesmo com tantas discussões acerca do assunto. Mas a cada ano que passa percebemos que está situação quase não muda. Por isso da necessidade de se falar sobre a violência que acomete a nossa sociedade em especial a criança e o adolescente, bem como onde pode pedir socorro neste momento tão difícil. É fácil falarmos sobre o assunto descrever quais tipos de violência existentes, mas identificar este problema, que é complicado, pois faz-se necessário ter sensibilidade para não prejudicar ainda mais esta criança ou adolescente que é vitima da violência".
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Toledo
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel