Programa de Robótica desperta habilidades em alunos do Colégio FAG
Oficina acontece em uma parceria entre o Colégio e o curso de Engenharia de Controle e Automação
A geração que já nasceu habilidosa com tudo o que é tecnológico exige cada vez mais recursos para se manter interessada e aberta aos conhecimentos mais tradicionais, porém, necessários. O Colégio FAG, atento a esse reflexo da sociedade atual, introduziu como atividade extracurricular para os alunos de 8º e 9º anos a oficina de Robótica, e os resultados já têm sido significativos.
A estruturação do curso se deu entre a Direção do Colégio FAG, Direção da FAG e Coordenação do curso de Engenharia de Controle e Automação. "A robótica, é uma área do conhecimento que permite o desenvolvimento de habilidades como melhoria do raciocínio lógico, organização do pensamento e ações mais assertivas, melhoria geral do processo de escrita, funciona como um incentivo ao estudo das ciências exatas, bem como língua estrangeira, torna o indivíduo mais criativo e fundamenta as bases necessárias à solução de situações problemas, permite o desenvolvimento sistemático e consistente da habilidade de pensar e, consequentemente, da inteligência emocional do aluno", defende o Coordenador Adjunto da graduação, Helder Carozzi. "O programa foi uma forma de colocarmos mais dinamismo no aprendizado. Essa geração é totalmente conectada, já está inserida no mundo tecnológico. Estamos canalizando essas características em um projeto que tem como principal função desenvolver habilidades e melhorar a absorção de alguns conteúdo teóricos que são oferecidos em sala de aula", comenta o Diretor do Colégio, Givanildo Nardi.
Recentemente, os alunos, que têm entre 13 e 15 anos, receberam os kits personalizados, com cerca de 30 itens, para o início das atividades efetivamente práticas da formação. Os encontros acontecem duas vezes na semana - às terças e quintas-feiras. Durante duas horas semanais, os alunos entram no universo da robótica com o tutor, Alexandre Gil, que é acadêmico do curso de Engenharia de Controle e Automação da FAG. A indicação do nome se deu pela habilidade em simplificar assuntos, aparentemente, complexos e também pelo comprometimento do acadêmico, que está iniciando o 8º período da graduação. "O Alexandre sempre se mostrou proativo, criativo e com muita desenvoltura, sempre se adequou ao público que o questionava sobre este ou aquele assunto, principalmente, as crianças. Essas características, principalmente no que diz respeito aos aspectos didáticos, manifestados de maneira tão natural, não foram observados somente pela coordenação, mas por outros colaboradores da Instituição", complementa o Coordenador, Vânio da Maia.
"Começamos a fazer algumas atividades no computador, aprender lógica de programação, saber como coisas do nosso dia a dia funcionam, como, por exemplo, um sinal de trânsito. Com a entrega dos kits, eles vão ter circuitos na mão para desenvolver esse sistema e também um robô, unindo a parte de inteligência artificial, com a programação no computador, com a execução prática. Parece ser um pouco complicado, mas a geração deles já é mergulhada nesse universo", conta Alexandre.
O projeto de Robótica será implantado, gradativamente, nas outras turmas. Se o aluno quiser, ele poderá seguir até o fim do Ensino Médio participando das oficinas - o nível de exigência irá aumentar com o passar do tempo. "A ideia do curso é trabalhar conceitos de informática, física e tecnologia. A intenção é que eles trabalhem como se estivessem resolvendo problemas, estimulando o aprendizado. Além disso, esse aprendizado daqui pode se tornar uma área de interesse para atuação profissional inclusive desses alunos", destaca Alexandre. "É uma forma de nos prepararmos para o que vem no futuro. O professor nos ensinou que 85% das profissões do futuro ainda não existem, vão surgir desse meio de tecnologia. Desde pequena, sempre gostei de coisas tecnológicas e futuristas, o meu pai trabalha com essa área de programação. Assim que surgiu a oficina, já pedi para os meus pais me inscreverem. A parte teórica já estava legal, agora fazendo na prática então deve ser ainda mais emocionante, porque a gente vai ver o nosso projeto ganhando forma", explica a aluna do 8º ano, Amanda Hernes.
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