PHD em Literatura palestra na Semana de Letras da FAG Toledo
Docente da Unioeste foi a convidada para a segunda noite do evento
Uma palestra bem humorada, muito informativa e inspiradora. Essa foi a avaliação geral dos estudantes do curso de Letras Língua Portuguesa e Libras da FAG Toledo após ouvirem a PHD em Literatura Rita das Graças Félix Fortes, docente associada da Unioeste em Marechal Cândido Rondon. A professora foi convidada para participar da semana acadêmica do curso e trouxe o tema: Desde Pero Vaz que ela caminha: Literatura, Cultura e inclusão no Brasil contemporâneo. "Toda forma de cultura, incluindo a literatura é uma forma de inclusão. Ela ajuda para que você compreenda a si mesmo, sua cultura e o seu mundo, o que há de certo e de errado neste mundo, inclusive. Então compreender a própria cultura, seja ela erudita acadêmica ou as mais diferentes manifestações culturais, inclusive as populares, melhora a forma como você se entende e como você entende o seu mundo", reflete a docente.
Questionada sobre a atual sociedade brasileira da era da informação, Rita afirma que o momento é transitório e difícil de avaliar. "Nós precisamos de um distanciamento, de mais alguns anos para avaliar este momento atual. Das redes sociais e toda a dinâmica cultural e de comunicação que isto envolve. Das fakenews que se propagam pela Internet e pela própria Internet e a influencia que ela e a tecnologia agregada tem feito nesta sociedade. Não é caso para eu avaliar e sim para os pesquisadores do futuro. Hoje nós temos o bitcoin, a moeda virtual que pode ser o futuro ou não e temos pessoas que não sabem usar um caixa eletrônico. Onde está o equilíbrio disto? Nós ainda não temos esta noção", explica.
Para a doutora, os professores que estão em formação e os novos professores que foram recentemente para a sala de aula terão que se atualizar para responder algumas questões futuras. "É uma ingenuidade achar que a mídia virtual supre a formação cultural. Para compreender a cultura é preciso avaliar todos os aspectos e não ser um surfista intelectual, aquele ser que pega a primeira onda e nega tudo para trás. Este ser não tem visão crítica e esta visão é necessária. Precisamos de conhecimento para avaliar estas novas linguagens. A certeza é que ela não pode abrir mão e prescindir da formação tradicional da cultura", alerta.
Após a palestra os acadêmicos do curso participaram de oficinas com diversas temáticas. As capacitações foram realizadas nas salas do Bloco III.
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