No Rio Grande do Sul, alunos de Agronomia têm aprendizado sobre manejo do solo
Os alunos foram acompanhados pelo professor, Esmael Lopes dos Santos
Os acadêmicos do 5º e 6º períodos de Agronomia do Centro Universitário FAG começaram a semana a mais de 500 quilômetros de distância de Cascavel. Eles realizaram atividades técnicas em Passo Fundo e Sarandi, no Rio Grande do Sul. Os alunos foram acompanhados pelo professor, Esmael Lopes dos Santos, professor da disciplina de manejo do solo.
Ontem (19), eles foram recepcionados pelo pesquisador da área de manejo do solo da Embrapa Trigo de Passo Fundo, Doutor José Eloir Denardin, que falou sobre agricultura conservacionista com foco em práticas mecânicas para a contenção da erosão. Denardin demonstrou no campo as consequências da semeadura "morro abaixo e morro acima", através de um simulador de chuva. "O produtor quando realiza esse tipo de semeadura tem o objetivo de aumentar o rendimento da operação de semeadura, no entanto, acaba sendo insuficiente na distribuição de adubo e sementes, além de aumentar o consumo de combustível. E ainda tem um agravante com a prática: a perda de água por facilitar o escoamento superficial. Junto leva também nutrientes e a matéria orgânica do solo e, por consequência, pode causar erosão do solo", explica Esmael.
Os alunos aprenderam que a semeadura deve ser realizada no sentido do nível do solo, acompanhando o contorno do terraço. "Com isso é possível manter a água onde ela cai, pois a água é o insumo de maior importância para a agricultura e não podemos deixar sair do sistema, precisamos que a água esteja no solo disponível para as raízes das plantas", complementa o professor. A semeadura em contorno diminui em até 10 vezes o escoamento superficial se comparada à semeadura morro abaixo e morro acima.
No período da tarde, os alunos visitaram algumas propriedades onde o sistema de manejo foi todo reestruturado, e o cálculo de dimensionamento dos terraços foi realizado através de software disponível pela Universidade de Viçosa, Minas Gerais. A área foi reestruturada em 1997 e, devido ao manejo conservacionista realizado, o produtor nunca teve problema com erosão. "Com o novo projeto, foi possível aumentar a área cultivada em até 10%, pois foram fechadas várias voçorocas existentes na propriedade", finaliza o professor.
2025 Toledo
2025 Cascavel
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