Patologização das vivências travestis e transexuais é debatida com acadêmicos de Psicologia
O encontro foi realizado com os acadêmicos do último período com o objetivo de orienta-los sobre os conceitos de patologização
Acadêmicos do 10º período do curso de Psicologia do Centro FAG participaram de um encontro com as psicólogas, Caroline Borges e Hayana Ramos, e com a transexual, Marcia Ferreira Leite Vilela. Elas debateram com os alunos a Patologização das vivências travestis e transexuais. Patologização é o ato ou efeito de patologizar, de transformar algo em doença ou anomalia, mesmo que não seja. "O objetivo desse encontro foi orientar os acadêmicos em relação à resolução CFP nº 001/2018, que proíbe os processos de patologização das vivências travestis e transexuais. É justamente para discutir o que as resoluções dizem e o que deve ser feito. Percebemos que o s profissionais da Psicologia muitas vezes não entendem conceitos como patologização", explica o professor responsável pela atividade, Silvio Vailões.
Segundo os dados do IBTE (Instituto Brasileiro Trans de Educação), só em 2018 houve 69 violações de direitos humanos de pessoas trans; 51 tentativas de homicídio; 142 assassinatos e 20 óbitos. "Somos 1% da população mundial dentro das instituições de ensino. Me pergunto e coloco para os alunos também, onde estão as outras? Assim como vemos poucas mulheres e homens negros se formando. Essa é uma luta das mulheres transexuais, me fez entrar nas salas de aulas, justamente para levar essa conscientização", relata, Marcia Vilela.
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