Simulação de atendimento de emergência pré-hospitalar integra programação de cursos do Comuopar
Várias viaturas do Corpo de Bombeiros, além de profissionais da Corporação participaram da simulação
Sirenes, fogo, explosão, mortos e feridos. O cenário de tragédia serviu de aprendizado para os participantes do III Comuopar - Internacional (Congresso Médico Universitário do Oeste do Paraná), que teve início ontem (15). Com ajuda de acadêmicos de Medicina do Centro Universitário FAG, o Corpo de Bombeiros realizou uma simulação de atendimento de emergência pré-hospitalar.
A situação fictícia era de uma explosão em um canteiro de obras. "A princípio, 8 pessoas ficaram feridas, porém, populares entraram na área, se feriram e o número subiu 10. Foi possível visualizar a triagem para os atendimentos em diferentes graus de gravidade: ferimentos leves (verde), moderados (amarelo) e graves (vermelho). Além disso, entendemos o protocolo quando é constatado que a vítima está sem vida", explica a acadêmica de Medicina, Maressa Bonissoni.
Várias viaturas do Corpo de Bombeiros, além de profissionais da Corporação participaram da simulação. "O bombeiro faz o isolamento, o combate ao incêndio, mas na hora do atendimento, apenas o socorrista não dá conta, principalmente em casos com vítimas mais graves. Existem procedimentos que apenas um médico pode fazer, por isso, é tão importante o médico conhecer toda a sistemática, se não, ao invés de ajudar ele pode atrapalhar o trabalho. Há um protocolo a ser seguido para que possamos obter sucesso na operação", destaca o Major Amarildo Ribeiro, do Corpo de Bombeiros.
Michel Mandotti, acadêmico de Medicina, além de aprender com a ação também foi um dos atores. O caso dele evoluiu de grave para óbito. "É um momento catastrófico, em que as pessoas normalmente estão com as emoções alteradas, então os profissionais precisam saber como agir em relação aos procedimentos. A simulação diminuiu um pouco minha insegurança sobre esse tipo de atendimento", detalha.
MAIS CURSOS
Outros cursos compuseram a programação do primeiro dia de Comuopar. Pela manhã, foram ministrados os cursos de "Exame Neurológico e a Base da Neuroimagem Clínica" e "Talas e Gessos". Também foi realizado o curso "Interpretação de Eletrocardiograma", ministrado pelo cardiologista intervencionista, Luiz de Castro Bastos. "A minha preocupação foi mostrar, trazer imagens aos alunos para que eles pudessem visualizar melhor detalhes que precisam ser observados em um eletrocardiograma. Meu conselho para os futuros médicos é: não se esqueçam de entender o eletrocardiograma. Todos vão passar por prontos-socorros, unidades de pronto atendimento e o profissional que sabe realmente como interpretar esse exame tem mais condições de ajudar o paciente", expõe o médico.
Rhayanne Otaviano, do 4º período de Medicina da FAG, que já é enfermeira, adorou aprender mais sobre eletrocardiogramas. "Desde o início da faculdade já quis obter esse conhecimento, porque trabalhando na área eu sei a importância que o exame tem. Tenho certeza que será muito útil. O curso foi muito proveitoso", finaliza.
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