Gerontologia, Tecnologias e Musicalização são temas da Semana Acadêmica de Fonoaudiologia
Evento é encerrado com show de talentos do curso.
A programação da Semana Acadêmica de Fonoaudiologia encerrou na quinta-feira (29). Na quarta-feira Isabel Zanata, fonoaudióloga que coordena a Residência Multiprofissional de Saúde do Idoso , no Hospital Zilda Arns, em Curitiba, trouxe um conteúdo relativamente novo, aos acadêmicos: "A Atuação da Fonoaudiologia na Gerontologia".
Os estudos da Fonoaudiologia aplicada à população idosa começaram a ser reforçados em 2014, motivados pelo envelhecimento da população.
Algumas doenças como AVC, Demências, Parkinson e o simples fato de envelhecer podem trazer perdas na audição, alterações na fala, na deglutição, na voz e na cognição. A Fonoaudiologia trata esses efeitos, e sobretudo, ajuda a preveni-los. "As estatísticas mostram que em 2050 a população será composta por mais idosos do que adultos jovens. Haverá 13% de adultos jovens e 27% de idosos", analisa a fonoaudióloga, que é doutoranda em Distúrbios da Comunicação e especialista em Gerontologia.
Na mesma noite profissionais da área participaram de uma roda de conversa sobre a Fonoaudiologia e as novas Tecnologias.
O tema Musicalização marcou o último dia do evento. A musicoterapeuta Débora Tais Zastrow, é formada em Música e ensinou algumas dinâmicas que podem ser realizada como recursos musicais na Fonoaudiologia. "A musicoterapia é própria do profissional Músico, de acordo com o Código Brasileiro de Ocupação. Mas como a música é para todos, e um potente canal de comunicação, é possível trabalhar como terapia integrativa multidisciplinar, com as áreas da Fonoaudiologia, Psicologia, Fisioterapia e Neurologia, por exemplo", enfatiza Débora.
A convite da coordenação do curso, os acadêmicos do último período, Juciara Ribeiro e Lucas Franças, que são cantores, se apresentaram como atração cultural. Juciara forma um duo com Fernando Fogassa, que é músico graduado. O casal tem uma Escola de Música em Toledo. "Tenho uma trajetória de 15 anos como cantora e a Fonoaudiologia sempre esteve presente na minha vida como tratamento. O conhecimento que a graduação proporciona é muito vasto e eu vou poder levar a outras pessoas, tanto na parte técnica quanto fisiológica", explica.
Lucas França é cantor há 10 anos e a Fonoaudiologia foi escolhida justamente para aprimorar o talento vocal. "Aprendi a cuidar melhor da voz, com técnicas de aquecimento e desaquecimento, por exemplo. Até a alimentação influencia. Tem que evitar a ingestão do álcool e água gelada. A maçã é um ótimo alimento, pois atua com um adstringente das cordas vocais", aconselha Lucas, que no percurso da graduação se identificou com a área da audiologia, responsável por exames auditivos, na qual pretende atuar após a formação, e claro, conciliar com a carreira de cantor.
Acesse a matéria sobre os dois primeiros dias do evento no link.
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