Encontro de Egressos encerra semana de atividades de Psicologia

O curso de Psicologia do Centro Universitário FAG abriu as portas da Instituição para profissionais formadas na graduação no 2º Encontro de Egressos, para abordar a atuação na Psicologia, sua perspectivas e desafios. Foram convidadas as psicólogas: Liciane Cechetto, Patrícia Schnaufer, Elaine Veronese e Alexia Fortes do Amaral. A conversa foi mediada pela professora, Ana Maria Muxfeldt.

Para Elaine retornar à FAG traz à tona um misto de nostalgia e gratidão. "A intenção foi nos colocarmos no lugar do aluno, lembrar das dúvidas que nós tínhamos enquanto acadêmicas. É muito interessante poder compartilhar a nossa experiência", comenta.

De acordo com a Coordenadora do curso, Claudia Barbosa, a atividade é um reconhecimento aos que passaram pela Instituição e ainda uma oportunidade de ofertar mais conhecimento aos alunos. "Fechamos com chave de ouro nossa semana de atividades. Foi mais um momento marcante proporcionado pelo curso aos acadêmicos. Acredito que, nesse período, tenha aprendido e se divertido".

Psicocine

O curso de Psicologia do Centro FAG faz questão de manter algumas tradições na semana do Psicólogo. Uma delas é o Psicocine desenvolvida pelos alunos do décimo período. Eles escolhem filmes com temáticas que exploram áreas da Psicologia e, por analogia, se assemelham a atuação do psicólogo.

Além da projeção dos filmes, cada turma fica responsável por criar um ambiente convidativo, portanto eles decoram e oferecem guloseimas típicas de cinema.

Neste ano foram exibidos os filmes: Central do Brasil, com a temática da Psicologia na Unidade de Saúde da Família; Os Últimos Passos de um Homem, abordando a Psicologia Jurídica; Vidas Partidas, com seu viés da Psicologia Social; Clube de Compras Dallas, que relaciona à Psicologia hospitalar; e Poder Além da Vida e Os Estagiários, que se encaixam na Psicologia organizacional e do trabalho.

O grupo da acadêmica Adriely Santos escolheu exibir o filme Os Últimos Passos de um Homem, que mostra a intervenção de uma freira para garantir os direitos básicos a uma pessoa que está no corredor da morte. "Tirando a questão religiosa, se assemelha muito às práticas do profissional Psicólogo, em ouvir o indivíduo, independente de tudo", enfatiza a aluna que também analisa o cinema como uma ferramenta poderosa para discutir vários temas com a sociedade.

A professora orientadora do grupo que exibiu Central do Brasil, Izabele Zasso, explica que a intenção foi discutir a burocracia no atendimento aos pacientes, baseado na história da protagonista que é ex-funcionária pública e decide escrever cartas de pessoas analfabetas, cobrando por isso, e nunca as enviando. "Está relacionado às práticas burocráticas no sistema público de saúde, nos preenchimentos de formulários, no tempo em que poderíamos estar nos dedicando em cuidar dos pacientes estamos cuidando de questões protocolares. É uma forma de repensarmos nossos sistemas do cotidiano. São questões morais".