Fibrose Cística é tema de simpósio promovido no Centro FAG
Evento frisou que a doença não é contagiosa e que requer amparo multidisciplinar de profissionais da saúde.
O dia 05 de setembro é dedicado à conscientização sobre Fibrose Cística. Durante todo o mês é realizada a campanha setembro roxo, com ações voltadas à informações à comunidade, sobre a doença. O Centro Universitário FAG e o Hospital São Lucas realizaram o Simpósio sobre Fibrose Cística, envolvendo profissionais e acadêmicos da área da saúde, pacientes e seus familiares.
A fibrose cística não é uma doença contagiosa, ela é hereditária e afeta principalmente os pulmões e o pâncreas, prejudicando o sistema respiratório e causando má nutrição. O aumento da viscosidade do muco compromete os tubos, ductos e canais do corpo.
O teste do pezinho é uma forma de diagnosticar a fibrose, e outras doenças, precocemente. O tratamento consiste em acompanhamento com médicos, utilização de enzimas pancreáticas, suplementação com vitaminas A, D, E, K), fisioterapia respiratória, terapia psicológica, entre outros. Médicos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, educadores físicos e enfermeiros compõem a equipe multidisciplinar, imprescindível no dia a dia do paciente.
Emmanuelly Cândido da Silva tem 17 anos e foi diagnosticada com fibrose cística no teste do pezinho. A rotina de cuidados garantem qualidade de vida à jovem. Todos os anos ela e os pais, Maria Isabel de Lima e Roberval Cândido da Silva se envolvem na campanha. "Eu mesma não considero ser preconceito o receio das pessoas. Acho que a desinformação faz com que elas pensem que a doença é contagiosa. Outra informação importante é que os pais façam o teste do pezinho, no recém-nascido, para diagnosticar precocemente, não deixando agravar a doença". O pai de Emmanuelly comemora outra conquista. A luta é diária. "Conseguimos um novo medicamento via judicial. Está para chegar. Vai melhorar ainda mais o tratamento da Manu", diz Roberval.
A médica pneumologista, Mafalda Lúcia Kuhn, do Hospital São Lucas, mediou o simpósio, que teve a participação de profissionais que integram a equipe multidisciplinar de atendimento ao paciente com fibrose cística. A especialista diz que o evento tem o intuito de chamar a atenção da população acadêmica, para que reflita sobre a doença e os tratamentos, a fim de ofertar um padrão de vida melhor aos pacientes. "As pessoas que têm fibrose cística estudam, trabalham, convivem em sociedade, tudo isso graças ao suporte que os profissionais e a ciência dão a elas, hoje em dia. Os pacientes precisam desses cuidados diariamente e por toda a vida", finaliza a médica.
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