Projeto de egressa e de professor de Design de Interiores da Dom Bosco conquista prêmio no México

Entre 700 trabalhos inscritos, a proposta da designer de interiores e egressa de Design de Interiores da Faculdade Dom Bosco, Janilda Veiga, em parceria com o professor do curso, Cezar Rabel, ficou entre os 30 melhores em um concurso no México. A obra "O despertar da imaginação" participou da disputa organizada pelo Conselho Ibero-americano de Designers de Interiores.

O projeto proposto une ciência, tecnologia e arte, sendo um encontro do passado com o presente. "Um quintal de pura alegria para as crianças e adultos, com luminosidade, sol e ventilação, formando um mundo à parte, em que o sorriso e o brilho nos olhos são contagiantes", segundo a descrição.

A obra foi idealizada como uma releitura do Castelo da Rapunzel, com ensaios, testes e aplicação de novos materiais construtivos (construída em Steel Frame, telha Shingle, piso vinilico anti-chamas, aberturas em PVC, iluminação em LED na temperatura de cor até 3000K), estudo paisagístico com vegetação despoluente e atrativa para pássaros, borboletas e pequenos insetos, estudos de conforto térmico, iluminação, estudo da rota do sol durante o ano e consequente influencia no sombreamento de outras estruturas adjacentes.

Os estudos e as composições contaram com as mãos habilidosas das artistas Dilma Cumani Monteiro e Janilda Veiga (painel óleo sobre argamassa, delimitando escalada no muro, composição lúdica de planetas, nave espacial pilotada pelos proprietários deste espaço, pequenos animais e flores), e Tadica Veiga (escultura e confecção do dragão da torre). O projeto arquitetônico ficou por conta do professor, Cezar Rabel. "Me senti lisonjeado em poder realizar um trabalho com uma egressa do curso, e obter este ótimo resultado", relata o professor.

A obra possui vários espaços educativos e lúdicos. A cozinha no piso térreo com instalação hidráulica e elétrica é independente do piso superior, com acesso externo através de pequena escalada em tablado de madeira à passarela com três destinos: interno (sala de música) externo (espaço sob árvore) e escorregador.

Sob as passarelas, um quadro de giz na parede e um pequeno balanço formam mais um espaço encantador. Os espaços livres e brinquedos estimulam o desenvolvimento de habilidades sócio cognitivas, psicomotoras e emocionais.

Os 30 melhores trabalhos serão expostos no Museu de Arquitetura do Palácio de Belas Artes do México.

Fotos: Julio Szymanski