Mariana Ferrão e Satyanatha compartilham palco na abertura do ECCI
Jornalista e Monge propiciaram experiências sobre o autoconhecimento
Gratidão, autoconhecimento e intuição deram norte às falas de Mariana Ferrão e do Monge Satyanatha, na abertura da 17ª edição do ECCI (Encontro Científico e Cultural Interinstitucional).
Mariana Ferrão é jornalista e ex-apresentadora do programa Bem Estar da TV Globo, do qual se desligou em março de 2019, para fundar a Soul.Me, empresa cujo objetivo é informar sobre ciência, consciência, conexão e cuidado, para transformar a vida das pessoas. Satyanatha significa "aquele que busca a verdade". O monge abandonou a carreira de engenheiro da computação para descobrir a sua essência em um monastério budista no Havaí, onde morou durante sete anos.
Mariana e Saty são, acima de tudo, amigos e compartilharam o palco para falar sobre "Negócios de Impacto e Saúde nas Organizações". Os palestrantes conduziram com histórias e reflexões, sempre aproximando da realidade do cotidiano, além de proporcionarem experiências de conexão, da gratidão e da meditação.
A jornalista que se especializou em saúde explicou sobre a importância dos relacionamentos. "Muitas vezes não percebemos o que estamos sentindo. Como nos relacionamos com o próximo, se não sabemos nos relacionar com a gente mesmo? Estamos tão imersos em uma determinada emoção, por exemplo, a ansiedade, que nos toma de uma tal maneira que a gente já nem sabe mais que está ansioso". Para entrar em conexão com as pessoas, de acordo com a jornalista, é necessário uma autoconsciência. "Se não houver essa consciência das emoções, os nossos relacionamentos vão por água abaixo, a nossa vida vai por água abaixo, pois a nossa vida depende dos outros", refletiu Mariana.
Um dos sentimentos que mais acometem pessoas, com depressão ou não, é a tristeza. Para o monge, tristeza é saudade de si mesmo. "A gente vai absorvendo em nossa vida um monte de bobagens trazidas pelos outros e pelos nossos medos. Por exemplo, um emprego. Alguns tem a ver com você, outros de deformam e machucam. Quando temos a ousadia de sermos sinceros, e isso requer muita coragem, traz um estado de alegria quase que automático".
Satyanatha convidou a plateia para a meditação. O monge explica que meditar é limpar a mente, é se liberta de tudo o que foi acumulado e que não pertence a si. "Depois de meditar o que sentimos é o que nós somos e o que vem é a intuição. As dúvidas são os trovões e a intuição é o raio".
Yone Pereira, aluna do 4º período de Enfermagem, agradeceu a oportunidade de viver esta experiência proporcionada pelo Centro FAG. "Aprendi que devo olhar mais para dentro de mim. Foi ótimo o conhecimento adquirido, vou levar para a vida o aprendizado sobre inteligência das emoções".
A coordenadora da COPPEX (Coordenação de Pesquisa e Extensão), Aline Gurgacz, ressaltou sobre a escolha do tema Inteligência das Emoções. "É essencial buscarmos o autoconhecimento e o equilíbrio. Todos os anos buscamos dar enfoque a assuntos atuais, dos quais demandam a sociedade. Notamos altos índices de estresse, depressão, ansiedade e até tentativas de suicídio. Ao tratar sobre inteligência das emoções, com nossos acadêmicos e professores, acreditamos estar contribuindo para a saúde mental e física de cada um", enfatiza Aline.
A programação do 17º ECCI continua até 25 de outubro. Nesta terça-feira (22) e quinta-feira (24) acontecem as apresentações de trabalhos científicos. Na quarta-feira (23) tem o show de talentos e concurso de oratória. E para encerrar, o palestrante Marcos Piangers fala sobre "Inovação e Criatividade", no anfiteatro da Reitoria, na sexta-feira (25).
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