Simpósio de Oncologia e Ginecologia é promovido pela primeira vez no Centro FAG
Ligas acadêmicas elaboram conteúdo voltado à prevenção, diagnóstico e tratamento.
Nos dias 18 e 19 de outubro as Ligas acadêmicas LiAGO (Ginecologia e Obstetrícia) e Laonc (Oncologia), do Centro Universitário FAG, realizaram o 1º Simpósio de Oncoginecologia.
O evento foi promovido em alusão à campanha Outubro Rosa. No primeiro dia a programação contou com minicurso sobre coleta de Papanicolau, que foi conduzido pela dra. Isadora Benvenutti. A noite aconteceram as palestras sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis, com a Dra. Winny Takahashi Yonegura; Princípios Básicos de Quimioterapia, com Dr. Ademar Cunha; e Radioterapia, ministrado pela Dra. Vanessa Ishiato.
No domingo (19) as palestras foram sobre Efeito da exposição aos estrogênios - obesidade, exercício e dieta no risco de câncer de mama, com o Dr. Adilson Scopel; Câncer de mama: apresentação clínica, diagnóstico e tratamento, pelo Dr. Rodrigo Ferreira; Câncer do colo de útero - Prevenção, apresentação clínica, diagnóstico e tratamento, com o Dr. Paulo Dondoni; e Abordagem aos pacientes paliativos de oncologia, com o Dr.Thiago Giancursi.
O professor do curso de Medicina e oncologista, Ademar Cunha, explicou a importância do conteúdo da sua palestra para os futuros médicos, sobre a quimioterapia. "Expliquei sobre a biologia do câncer, como ele surge. Os quimioterápicos agem no ciclo celular. Não só na oncologia, mas em outras áreas da Medicina, você vê drogas que agem em proteínas que interferem na divisão celular, no ciclo celular na vida e sobrevida da célula. A biologia, a fisiologia e a bioquímica da célula devem ser estudadas para que se compreenda como os medicamentos agem, quais são os efeitos colaterais. Vale a pena enfatizar esse básico, para que se entenda como administrar as drogas".
O professor falou ainda sobre quimioterápicos descobertos nas décadas de 50 e 70 que ainda são usados em vários tipos de tumores e sobre o advento da imunoterapia. "Existem novos medicamentos com menos efeitos colaterais, mas o papel das drogas antigas ainda é bastante importante. Hoje também é possível combater os efeitos adversos da quimioterapia, como o vômito. A imunoterapia, e outras drogas, que atua especificamente em determinadas moléculas dentro da célula cancerígena sem afetar as células normais, cada vez evolui mais", destaca o médico.
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