Hospital Universitário do Oeste do Paraná recebe projetos de arquitetura de interiores
Atividade em nível de estudos preliminares é fruto do estágio em Arquitetura
Com a proposta de colocar todo o conhecimento em prática, o estágio em Arquitetura, que acontece no 10º período do curso de Arquitetura e Urbanismo, proporciona aos alunos a interação com um cliente real.
Neste ano, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) foi a Instituição contemplada. O desafio foi projetar a arquitetura de interiores das 7 recepções do hospital, mais a identidade visual. Divididos em oito grupos, os acadêmicos apresentaram na segunda-feira (04) as propostas para as recepções do Banco de Leite, Centro de Diagnóstico por Imagens, Ceapac (Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalias Craniofaciais), Ambulatório, Pronto Socorro, Centro de Queimados, Recepção de Visitas e Comunicação Visual.
O diretor administrativo do HU, Rodrigo Suzuki, explica que com a expansão das instalações, várias entradas foram criadas e a logística interna de fluxo não acompanhou o crescimento . "Conversamos com a professora Renata e explicamos que precisávamos revitalizar com base no Programa Nacional de Humanização, trazer um acolhimento melhor para pacientes, familiares e servidores."
Silvana Gonçalvez é acadêmica e junto com um colega desenvolveu o trabalho de Identidade Visual, além do mapa de fluxo. "O hospital é naturalmente um local em que a frustração, estresse e a pressa estão presentes diariamente. Dentro desse contexto, estar desorientado também é um fator que causa ainda mais incômodo ao usuário. Dessa forma a nossa proposta buscou nortear e direcionar os usuários para que eles possam se sentir mais amparados pela instituição, melhorando a relação entre ambos," explica Silvana.
Os trabalhos superaram as expectativas da administração do HU em relação à humanização e ao alinhamento com as necessidades do hospital."É uma oportunidade de demonstrar que o dinheiro público pode ser bem aplicado sim, pode ter projetos ousados, com baixo custo, que trabalhem em detalhes e conforto. Com certeza esse trabalho vai ter a cara de vocês (acadêmicos)", disse Suzuki ao agradecer as equipes.
As representantes da Comissão de Humanização do HU, Luciane Wille Kawakami (coordenadora) e Lariê Jussara Kielek (membro) também assistiram a apresentação. Durante os estudos, elas orientaram a administração do hospital sobre o Programa Nacional de Humanização. "As propostas de arquitetura vêm de encontro com o que a PNH preconiza, que a gente melhore a ambiência, o acolhimento ao paciente e ao servidor para a segurança e o conforto", enfatiza Luciane.
"Com o acolhimento o paciente se recupera mais rápido, a partir de um momento que se sente bem no ambiente e tem um familiar por perto. Nós estamos engatinhando, esperamos que toda a estrutura passe por esse processo, porque hoje é um ambiente frio, pouco acolhedor" , reforça Lairê.
Acessibilidade, identificação e segurança também fizeram parte dos estudos dos alunos. Os acadêmicos conversaram com os funcionários, com os pacientes e também com a vigilância sanitária para cumprirem com todas as resoluções. Todos os projetos são doados às instituições. Segundo a professora Renata Esser, que coordena o estágio em Arquitetura, a arquitetura de interiores não exige tanta responsabilidade técnica de execução, porque se enquadra mais nas questões de decoração e desenho de imobiliários. "De qualquer forma, os projetos são desenvolvidos em nível de estudos preliminares, e na hora de executar, o cliente precisa procurar um profissional habilitado para que se responsabilize pelo projeto".
A arquitetura hospitalar é complexa e não requer só a qualidade estética e dos materiais. Os conceitos devem ser aplicados dentro do que preconizam as normativas, resoluções e legislação da vigilância sanitária. "Por exemplo, os materiais não podem acumular poeira, nem ser propício para o desenvolvimento de bactérias. Tem que cuidar da salubridade", esclarece a professora.
Orgulhosa do empenho dos seus alunos, a professora destaca que os professores que supervisionaram os trabalhos, desafiaram os grupos a resolverem os problemas. "Nós mostramos o caminho. Estamos muito orgulhosos porque eles contemplaram o que esperávamos, foram muito responsáveis e mostraram que estão preparados para o mercado de trabalho".
2025 Cascavel
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2025 Toledo
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