FAG Pesquisa: formanda de Agronomia comprova economia com o uso de energia solar em aviários

Pesquisa deu embasamento para nova legislação estadual que beneficia produtores de aves

16/12/2019


A avicultura é um dos setores com maior importância econômica no Brasil e necessita de uma alta demanda energética para oferecer condições relacionadas ao bem-estar animal. O aumento do custo na conta de energia elétrica, porém, é um empecilho para os produtores e tornou-se um problema a ser pesquisado pela acadêmica de Agronomia, Cristiane Paulus, com a orientação dos professores, Joseane Bortolini e Cornélio Primieri. Ela buscou em seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) verificar a viabilidade da utilização de um sistema solar fotovoltaico como fonte geração de energia elétrica para 5 aviários situados no município de Tupãssi-PR.

A pesquisa vinha sendo elaborada há anos. O trabalho foi desenvolvido por meio de comparativos com faturas disponibilizadas pela concessionária de energia local no período de 12 meses em que ainda não havia instalação das placas solares no ano de 2017. Depois houve nova análise nos 12 meses após a instalação do sistema solar fotovoltaico com a geração de energia para 2 aviários, em 2018. Por fim, foram avaliados 10 meses em que este mesmo sistema solar foi utilizado para geração de energia para 5 aviários, em 2019. "As coletas da produção e consumo de energia pelos aviários foram captadas por meio de um software disponibilizado pela empresa que instalou as placas solares. No total são 230 placas solares com capacidade para geração de 17500 KWh aproximadamente. Um dos fatores mais relevantes para pesquisa foi a questão da irradiação solar, pois em alguns meses do ano, a capacidade de geração é menor devido a menor incidência de radiação solar", esclarece a pesquisadora.

A conclusão foi de que, com a adoção do sistema, o custo com energia caiu de forma considerável. "Ao tabular os dados conseguimos verificar a importância e a capacidade de geração de energia, sendo que após instalado o sistema solar houve uma redução significativa de consumo de energia pela concessionária local (Copel), sendo que em alguns meses do ano foi somente cobrada a taxa mínima de consumo, que equivale a 100kwh em sistema trifásico. Para o produtor rural, essa economia gera redução de gastos com energia elétrica e contribuí para um ambiente sustentável", defende.

Segundo o estudo, os gastos com eletricidade antes da instalação do sistema solar fotovoltaico tiveram uma média anual de R$ 3.063,59. Em 2018, onde já havia a presença dos painéis solares, é possível verificar que, para dois dos aviários, os resultaram em uma média de R$ 558,27 ano, ou seja, uma redução média de 18,22%. Já no ano de 2019, quando se acrescenta a geração de energia solar fotovoltaica para os cinco aviários, verificou-se que os custos tiveram uma média mensal de R$ 160,11. Da mesma forma que ocorreu para o ano de 2018, em 2019, dos 9 meses que os dados foram contabilizados, a geração foi suficiente para permanecer no mínimo de 100 kWh não tendo que pagar a mais que isso. "Quando comparados os custos de 2017 (sem sistema solar), 2018 (com sistema solar - 2 aviários) e 2019 (com sistema solar - 5 aviários), verifica-se que houve redução entre os valores das faturas de energia elétrica. Em 2017, o produtor teve um custo total anual de R$ 39.826.69, enquanto em 2018, esse custo reduziu para R$ 6.636.71. Já em 2019, o custo total anual foi ainda menor, reduzindo para R$ 5.588,95. Levando em consideração os gastos das faturas de energia elétrica neste período, a economia média mensal entre 2017 e 2018 chegaria a R$ 32.767,45 e, entre 2017 e 2019 chegaria a R$ 34.237,74", comenta.

A pesquisa serviu de embasamento, inclusive, para uma mudança na legislação: após aprovação na Assembleia Legislativa, o Governo do Estado promoveu a isenção de ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) para propriedades rurais, reduzindo ainda mais os custos com o consumo de energia elétrica. Além disso, o trabalho foi premiado pela AREAC (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel) por conta da relevância e impacto da pesquisa. "A produção de ciências contribui para inovações tecnológicas aos produtores rurais, o que auxilia na economia, incentiva novas pesquisas, diminui riscos e colabora para o aumento de produtividade", detalha a futura engenheira agrônoma.








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