Professora e acadêmica de Arquitetura e Urbanismo viajam a São Paulo para conhecer trabalho de ONGs em comunidades carentes

O objetivo foi aprender mais sobre o trabalho do arquiteto na assistência técnica em construções.

10/02/2020


"Terei sempre presente que estarei projetando espaços para a vida, para o bem estar da coletividade, tendo como pressuposto as questões da ética profissional, buscando, ainda, a universalização do acesso a um 'habitat' adequado e moradia digna". Isso que você acabou de ler é um trecho do juramento que os acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo pronunciam na colação de grau, frases importantes que reforçam a responsabilidade que os mesmos terão ao exercer a profissão. Essa responsabilidade foi o que motivou a professora Sirlei Oldoni e a acadêmica Adrika Drum a realizarem uma viagem para São Paulo. O intuito foi vivenciar o trabalho das ONGs acerca da arquitetura social, e adquirir conhecimento para a produção do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) da acadêmica, que tem como tema "O papel do arquiteto como agente transformador do espaço contemporâneo".

Segundo a professora Sirlei, a ideia da viagem surgiu após uma pesquisa feita nas Redes Sociais. "A Adrika começou a pesquisar no Facebook e Instagram. Ela descobriu um mundo de ONGs que atuam em comunidades carentes. No primeiro momento ela estava só recolhendo material, aí eu disse ?a gente tem que ir lá visitar?. Então, no ano passado, a gente combinou e se organizou para realizar a viagem agora nas férias".

Adrika é acadêmica do décimo período e desde o começo do curso já tem vontade de trabalhar com arquitetura social. Segundo ela, os três dias de viagem foram muito importantes, não só para o desenvolvimento de sua pesquisa, como também para o seu futuro profissional. "É uma realidade diferente da que eu vivo. Foi uma experiência de conhecer e, acima de tudo, tentar aprender muito com aquilo". Além disso, ela revela que foi possível ver na prática como os projetos arquitetônicos ajudam as pessoas a conquistarem moradias de qualidade. "A gente vê na faculdade os projetos que os arquitetos fazem e de como é possível, através deles, resolver muita coisa na vida da pessoas. Em muitos casos, as construções se tornam vulneráveis porque falta essa assistência técnica, e é justamente nisso que eu quero me especializar".

Na viagem, professora e aluna conheceram o trabalho de duas ONGs. A Habitat, conhecida mundialmente pelo seu trabalho, e a Construide, que reforma casas com o suporte de voluntários. Elas acompanharam o dia a dia dessas instituições para compreender como esse da profissão funciona na prática. O trabalho das ONGs consiste no amparo técnico e na construção das moradias nos morros. A maioria das casas em comunidades são construídas de forma irregular, resultado da falta de condição financeira das famílias. No entanto, a ideia não é condenar a forma como são realizadas as construções, mas ajudar, deixando a estrutura mais segura para a habitação.

Após a viagem, professora e acadêmica estão reunindo todo o conhecimento e experiência adquiridos, para "dar forma" à pesquisa. Sirlei conta que a inspiração da aluna lhe fez lembrar que o arquiteto é capaz de fazer a diferença na vida de muita gente. "Muitas vezes as pessoas que são carentes não conhecem o que nós fazemos. Por isso é importante ir até esses lugares e mostrar pra elas que todo mundo tem direito a uma moradia digna. Como professora, eu fico muito feliz de ver a Adrika seguindo esse caminho. Essa paixão pode inspirar os colegas, e os futuros profissionais que trabalharem com ela. É isso que sempre tento passar para meus alunos, a importância da nossa profissão para a sociedade."

Adrika acredita que esse é um ótimo momento para afirmar a força transformadora do ramo social na Arquitetura. "A responsabilidade de entregar um bom projeto, com qualidade e segurança, é do arquiteto. Ultimamente, o próprio conselho de Arquitetura está debatendo muito sobre isso. É uma mudança necessária, que torna o ambiente doméstico mais confortável para as famílias. Depois dessa viagem, eu fiquei com mais vontade de me aprofundar no conhecimento técnico. É através dele que podemos ajudar as pessoas, e nós, estudantes do curso, precisamos entender que nossa profissão é indispensável para a sociedade".


Reportagem: Luiz Henrique Leal, acadêmico do 7º período de Jornalismo.

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