São Lucas realiza procedimento inédito em Cascavel
A Ablação é utilizada para o tratamento da arritmia cardíaca denominada Fibrilação Atrial. Os médicos Rogério Gomes e Marcel Sakai destacam o excelente resultado clínico
Na última quinta-feira (17) a Fundação Hospitalar São Lucas realizou a primeira Ablação de Cascavel. O procedimento, que foi usado no tratamento de um homem de 60 anos, é indicado para a arritmia cardíaca denominada Fibrilação Atrial.
A técnica envolve o trabalho de médicos eletrofisiologistas, engenheiros e especialistas em magnetismo e eletricidade. Os materiais usados para a efetivação da ablação são fornecidos pela multinacional Johnson & Johnson.
A eletrofisiologia é a especialidade médica recomendada para tratar todos os tipos de arritmias cardíacas. Os procedimentos para serem realizados são sempre conversados antecipadamente em conjunto com os cardiologistas dos pacientes, em especial no caso da ablação, que é complexa.
Rogério Gomes e Marcel Sakai foram os médicos que ficaram à frente do procedimento. Gomes explica que nesse tipo de tratamento são realizadas lesões no coração por meio de circuitos. "Com a realização da ablação o paciente pode deixar de tomar os medicamentos para tratar a arritmia e não vai mais sentir os sintomas de antes", afirma.
Sakai coloca que a ablação por radiofrequência foi desenvolvida para tratar ritmos cardíacos irregulares, por meio de um sistema de pulsão por cateter (tubo que pode ser inserido em um vaso sanguíneo), sem cortes, que entra pelas artérias e veias do paciente e localiza as desordens do ritmo cardíaco. "Durante o procedimento é realizada uma cauterização para tratar as desordens", diz.
Conforme os médicos, o Hospital São Lucas fornece a estrutura completa para tratar arritmias mais complexas. Para realizar o procedimento é usado equipamento que vem de Curitiba ou de São Paulo. "O aparato técnico mapeia o coração eletroanatomicamente, causando assim menor risco de radiação por raio X e maior precisão na hora de realizar o exame, já que o coração é desenhado em 3D", explica Sakai.
Na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), junto aos eletrofisiologistas, a equipe de engenheiros acompanha o procedimento e realiza o mapeamento do coração, garantindo a segurança do procedimento. O paciente atendido pela equipe do São Lucas na quinta-feira teve alta dois dias após a realização da ablação, sendo o tratamento um sucesso. O idoso será acompanhado em consultório posteriormente. Segundo os eletrofisiologistas, pretende-se que a fundação hospitalar realize até quatro ablações complexas por mês.
2025 Cascavel
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