Escola se adapta ao novo currículo de ensino com auxilio da Pedagogia da FAG

A escola municipal Maria Tereza de Abreu Figueiredo, está se adaptando com mais facilidade ao novo currículo proposto para a rede pública através de um projeto do curso de Pedagogia da FAG.

11/07/2008

Os professores da escola municipal Maria Tereza de Abreu Figueiredo, no bairro Santa Cruz, estão se adaptando com mais facilidade ao novo currículo proposto para a rede pública municipal de ensino de Cascavel através de um projeto de extensão desenvolvido pelo curso de Pedagogia da FAG. Desde abril deste ano, a professora Patrícia Radaelli tem realizado encontros semanais com os docentes da escola municipal para estudos e discussões das bases teóricas do novo currículo.

A coordenadora pedagógica da escola municipal Maria Tereza de Abreu Figueiredo, professora Vera Moreira de Souza, conta que as reuniões são muito boas para tirar as dúvidas do corpo docente. “Já percebemos uma grande melhora nos planejamentos de aula e também no entendimento do novo currículo”, explica. “Quando nós lemos, debatemos e compartilhamos as opiniões, fica muito mais fácil absorver o que está sendo proposto”, comenta.

Nos encontros quinzenais, que são feitos sempre depois do horário de expediente da escola, além das discussões sobre o novo currículo, a professora Patrícia Radaelli também direciona os estudos para o ensino da Língua Portuguesa.

Para a diretora da escola, professora Marlene Pagno de Lara, o trabalho desenvolvido desde abril tem sido excelente. “Não temos muito tempo para entender as mudanças no ensino de Cascavel e esse trabalho nos ajudou muito”, avalia. “Nossos professores participam do grupo de estudos voluntariamente justamente porque tem vontade de melhorar”, ressalta.

Para a professora do curso de Pedagogia da FAG, Patrícia Radaelli, além da função social deste projeto de extensão, o trabalho desenvolvido proporciona uma gratificação pessoal. “Dessa maneira, posso compartilhar minha pesquisa de mestrado em um ambiente escolar”, comenta. “Alguns alunos do curso também já participaram das reuniões e futuramente quero que eles também se envolvam cada vez mais com o projeto”, conta.

Sobre as discussões feitas nos encontros com os professores da escola municipal, Patrícia explica que principalmente no ensino da Língua Portuguesa, é preciso que o docente considere a linguagem em sua condição social. “O objetivo da escola é ensinar a norma padrão, mas é preciso considerar o contexto da aprendizagem e explorar os diversos gêneros que compõem os discursos sociais”, avalia a professora da FAG.

NA ESCOLA – A nova atividade proposta pela escola depois do início do projeto de extensão é o Dia da Leitura. Toda sexta-feira, alunos, professores e equipe administrativa param por pelo menos 20 minutos para ler. “Essa idéia já existia, mas não sabíamos como colocar em prática. Agora está funcionando muito bem e todos estão gostando da leitura”, comenta a diretora da escola, professora Marlene Pagno de Lara. O curso de Educação Física da FAG também faz parte deste projeto e desenvolve atividades recreativas com os alunos da escola.