Acadêmicos de Educação Física fazem dos Jogos Abertos um laboratório de práticas

Além de receber partidas de algumas modalidades no ginásio e no campo de futebol, alunos da FAG estão colaborando na organização do principal evento esportivo do estado.

26/09/2008

Os mais de 400 acadêmicos do curso de Educação Física da Faculdade Assis Gurgacz (FAG) estão colaborando de forma efetiva na organização da fase final dos 51º Jogos Abertos do Paraná (Japs) que estão sendo realizados em Cascavel desde a última sexta-feira (19) e prosseguem até domingo (28). Nesse período não está havendo aulas regulares. Em compensação, os alunos realizam atividades de estágio durante as competições.

Cada período ficou responsável por auxiliar no andamento de alguma modalidade. A do 4º período, por exemplo, ficou responsável por acompanhar os jogos de basquetebol, que estão acontecendo no Ginásio da FAG. Angélica Rocha Carvalho faz parte dessa turma e considera válida essa experiência. “É muito boa a vivência do esporte no ambiente em que ele acontece. Isso facilita em muito a nossa percepção acerca do conteúdo sobre basquete que vemos em sala de aula e nos faz ver também que a área de atuação do educador físico é mais ampla do que imaginávamos”, avalia.

Colega de Angélica, Émerson Soligo fez parte da seleção de Guaraniaçu de futebol de campo na fase regional de Francisco Beltrão dos Japs de 1986 e 1987. Para ele, é muito bom viver novamente o ambiente do principal evento esportivo do estado. “Dessa vez estou tendo a oportunidade de conhecer mais sobre outros esportes, em especial, o basquete. Acredito que essa experiência vai acrescentar bastante ao meu currículo”, relata.

O professor Marcelo Góes está orientando os trabalhos dos acadêmicos do 4º período de Educação Física. Na sua opinião, os Jogos Abertos estão proporcionando momentos de muito aprendizado. “Estão sendo ‘aulas’ muito produtivas. Os alunos conseguem ver que o esporte não se resume à competição. Questões relacionadas à infra-estrutura possuem a mesma importância”, salienta. “Outro aspecto positivo é que os acadêmicos estão percebendo que a graduação em Educação Física é imprescindível para o sucesso de uma competição desse porte e isto não se atinge sem organização e conhecimento teórico e técnico”, analisa.