Fisioterapia acompanha bebês em risco

Numa parceria com a Unioeste, a Faculdade Assis Gurgacz (FAG), através do seu curso de Fisioterapia já atendeu, desde novembro de 2003, 113 crianças com distúrbios de desenvolvimento.

12/08/2004

Numa parceria com a Unioeste, a Faculdade Assis Gurgacz (FAG), através do seu curso de Fisioterapia já atendeu, desde novembro de 2003, 113 crianças com distúrbios de desenvolvimento. O Programa de Acompanhamento e Recuperação da Criança (PARC) atende bebês que nascem no Hospital Universitário de Cascavel e que passam pela Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O atendimento passa pelas fases hospitalar e ambulatorial. Na primeira delas acontece o ingresso do recém-nascido ao programa, o seu cadastramento e a orientação aos familiares. Já na fase ambulatorial acontecem os exames neurológicos.

O Programa é coordenado pela fisioterapeuta Helenara Moreira, professora dos cursos de Fisioterapia da FAG e da Unioeste. Ela ressalta que os objetivos do PARC são detectar precocemente distúrbios no desenvolvimento neuro-sensório-motor em bebês de alto risco e encaminhá-los aos serviços especializados. Além disso, segundo destaca Helenara, o programa - de caráter interinstitucional - é também interdisciplinar. O tratamento dos bebês é acompanhado por fisioterapeutas, médicos das áreas de Neonatologia e Neuropediatria, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, odontólogos e oftalmologistas.

"A equipe atua de maneira preventiva para diminuir ao máximo os possíveis atrasos motores que podem aparecer durante o desenvolvimento da criança", explica Helenara. Somente nos primeiros meses do programa, nove bebês já necessitaram de intervenção fisioterapêutica. O atendimento, segundo explica a professora Helenara, acontece nas clínicas da FAG ou da Unioeste, dependendo da proximidade com a residência da família do bebê.