Agricultura familiar é discutida no Encontro Técnico em Produção de Biodiesel

Diretor de engenharia da Copel, Luiz Antônio Rossafa, fez a palestra de abertura e ressaltou que o biodiesel só será bom e rentável, se for trabalhado dentro do arranjo produtivo da propriedade.

31/07/2009

A produção do combustível alternativo na agricultura familiar foi o tema discutido durante o 4º Encontro Técnico em Produção de Biodiesel, que aconteceu nesta quinta-feira, no campus da Faculdade Assis Gurgacz. O evento foi promovido através de uma parceria entre a Faculdade Assis Gurgacz (FAG) e a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop).

Durante a cerimônia de abertura, o diretor geral da FAG, professor Sérgio de Angelis, avaliou a importância do evento no contexto mundial atual. “Além da dimensão ambiental, o assunto atinge também a dimensão social. Hoje, estaremos debatendo sobre como fomentar a agricultura familiar”, comentou o diretor. “Assim, a FAG vai cumprindo sua missão acadêmica e está sempre um passo a frente do seu tempo, promovendo reflexão, debate e senso crítico, garantindo assim o desenvolvimento do estado e do país”, ressaltou.

O presidente da AMOP e prefeito da cidade de Corbélia, Eliezer José Fontana, disse que estava orgulhoso por fazer parte de uma parceria como esta, que possibilita a difusão do conhecimento sobre o biodiesel. “Trate-se de uma discussão fundamental para a vida desta e das futuras gerações”, destacou o prefeito.

O diretor da Fundação Assis Gurgacz, Assis Marcos Gurgacz, ressaltou o pioneirismo da FAG quanto às pesquisas com o combustível alternativo. “Acreditamos na idéia, pesquisamos e fazemos questão de difundir este conhecimento. A FAG sempre esteve de portas abertas para mostrar a tecnologia de produção do biodiesel”, comentou.

O diretor de engenharia da Copel, Luiz Antônio Rossafa, fez a palestra de abertura e falou sobre a viabilidade do biodiesel na agricultura familiar. “Acredito que é importante discutir este tema, principalmente porque o combustível alternativo isolado, não é uma boa opção. O biodiesel só será bom e rentável, se for trabalhado dentro do arranjo produtivo da propriedade. Esse é o ponto chave”, avaliou o palestrante.

Na seqüência, o evento contou com a presença do gerente de Transparência e Popularização da Ciência e Tecnologia da Secretaria do Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Aldi Feiden, que faz sua fala com base no tema “Rede de Pesquisa e Inovação”. E a última palestra da manhã foi ministrada pelo engenheiro agrônomo e pesquisador da Fundação MS, Carlos Pitol, que falou sobre as possibilidades da cultura do Crambe.