Faculdade Assis Gurgacz será sede do único Moinho Escola do hemisfério sul

No início de 2010 começam as obras de construção do primeiro Moinho Escola de todo o hemisfério sul. Iniciativas como esta existem apenas na Suíça, Alemanha e nos Estados Unidos.

18/12/2009

Através do convênio assinado na manhã desta sexta-feira (18) entre a Faculdade Assis Gurgacz, Fundetec e Prefeitura Municipal de Cascavel, ficou definido que já no início de 2010 começam as obras de construção do primeiro Moinho Escola de todo o hemisfério sul. Iniciativas como esta existem apenas na Suíça, Alemanha e nos Estados Unidos.

Para o diretor da Fundação Assis Gurgacz, Assis Marcos Gurgacz, esse é um passo importante para que a produção de trigo tenha um valor agregado. “Dessa forma, seremos capazes não só de exportar o produto bruto, mas sim com mais valor agregado”, destaca. “Além disso, os moinhos precisam de mão de obra qualificada e de pesquisas nessa área”, avalia Gurgacz.

O prefeito municipal de Cascavel, Edgar Bueno, também destacou a importância deste projeto para a cidade, que certamente será um modelo para muitas outras. “Tenho certeza que vamos atrair pessoas de todo lugar com o Moinho Escola. O Brasil tem um potencial muito grande para a produção de trigo e queremos ser um centro de reflexão para o país”, afirma o prefeito.

O diretor geral da Faculdade Assis Gurgacz ressalta que toda a população de Cascavel será beneficiada com a implantação do Moinho Escola. “Temos a necessidade de desenvolver pesquisa e qualificar profissionais para esta área. Os acadêmicos da FAG também serão beneficiados, já que vários cursos podem contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias para moinhos”, destaca o diretor.

“Será um investimento de cerca de 800 mil reais. Essa soma de esforços e ação conjunta entre a Fundetec e a FAG vai fortalecer muito nosso estado”, disse o presidente da Fundetec, Paulo Porsch. O professor Dermânio Tadeu Ferreira, idealizador e coordenador deste projeto, explica que os principais objetivos do Moinho Escola são desenvolver novas tecnologias, capacitar profissionais e desenvolver novos produtos. “Vamos atuar nas áreas de recepção de grão, moagem, análise da qualidade de grãos e também da farinha e também na área da panificação”, destaca. “Será o primeiro Moinho Escola do mundo a fornecer cursos em português e espanhol”, lembra o professor.