Fisioterapia trabalha com Apae e Ceacri

O curso de fisioterapia da Faculdade Assis Gurgacz está desenvolvendo um projeto de integração dos acadêmicos com a sociedade.

04/09/2003

  O curso de fisioterapia da Faculdade Assis Gurgacz, FAG, está desenvolvendo, desde o início deste semestre, um projeto de integração dos acadêmicos com a sociedade. Os alunos do 7º período, sob supervisão dos professores, estão realizando o atendimento fisioterápico à pacientes do Centro de Atendimento à Criança (Ceacri) e da Apae de Cascavel, além de atuarem também no Abrigo São Vicente de Paula e em algumas creches públicas. “Trata-se de um estágio supervisionado que prepara os acadêmicos para o estágio profissional que será feito no próximo ano”, explica uma das coordenadoras do curso de fisioterapia, professora Helenara Bertolossi.

   Além da questão da aprendizagem, com o desenvolvimento desse projeto de estágio supervisionado junto à órgãos públicos, a FAG está prestando serviços sociais de grande importância para a comunidade da região. O trabalho de atendimento fisioterápico no Ceacri estava suspenso à cerca de dois meses pela falta de profissionais que realizassem o trabalho. Os acadêmicos então reabriram as inscrições para aqueles que quiserem se tratar no Centro.Quinze crianças já estão recebendo atendimento normal e estima-se que até o final do ano, cerca de cinqüenta pacientes poderão realizar suas sessões de fisioterapia no local. “Meu filho, Lucas, tem um problema de atrofia muscular. Ele teve de interromper o tratamento porque não havia ninguém para atendê-lo. Agora, com a ajuda dos alunos e professores da FAG ele pôde, finalmente, recomeçar a fisioterapia. Estou muito contente”, comemorou o pai de uma das crianças atendidas no Centro, Leone de Oliveira.

   Na Apae, a ajuda aconteceu em boa hora, uma vez que a demanda de pacientes é maior que o número de pessoas que os fisioterapeutas da associação conseguem atender. “Aqui aprendemos muito porque trabalhamos com crianças que têm uma série de patologias e é preciso um cuidado especial para atendê-los. É uma experiência extraordinária e o melhor é saber que também estamos ajudando bastante”, fala a acadêmica Paula Martins. Este projeto é coordenado pelas próprias coordenadoras do curso de Fitsioterapia da FAG.