Curso de Fisioterapia da FAG realiza projeto de Cãoterapia

Terapia com a cachorra Lassie é realizada todas as sextas-feiras no Centro de Reabilitação da FAG. Atividade faz parte do PCE, Programa Complementar de Estudos.

06/06/2011

Como parte das atividades do Programa Complementar de Estudos (PCE), o curso de Fisioterapia através do Centro de Reabilitação da FAG está realizando o projeto Terapia Assistida por Cães, a famosa cãoterapia. A Clínica da FAG é pioneira em ofertar o programa, que é o único de Cascavel, e tem o objetivo de estimular a reabilitação neurológica dos pacientes através do contato com o animal.

“Lassie”, uma fêmea da raça Golden, foi doada para a instituição em dezembro do ano passado. A cachorra foi recebida pelo Hospital Veterinário da FAG, que em parceria com o Centro de Reabilitação da FA, oferece todos os cuidados específicos ao animal para que este trabalho seja realizado com os pacientes. “Não é com qualquer animal que a terapia pode ser feita. O cão tem que ser saudável e devidamente preparado para agir com o paciente”, explica a professora Cristina Hamerski Romero que coordena o projeto e acompanha pessoalmente o adestramento do animal.

Segundo a professora, a princípio o projeto estará disponível para os pacientes da Pediatria atendidos na clínica, mas a intenção é estendê-lo para adultos e também para outros cursos da área de saúde. “Em um primeiro momento, apresentamos todos os setores da clínica para a ‘Lassie’ e no contato com os pacientes tivemos um excelente resultado. Um paciente que há muito tempo não reagia a estímulos neurológicos esboçou reações expressivas na face, trazendo emoção a todos que estavam presentes”, conta a professora, que recentemente participou de um curso de aperfeiçoamento em São Paulo no Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa).

A coordenadora do curso de Fisioterapia da FAG, professora Leda Paes Walcker, explica que o projeto é um diferencial muito importante para o curso, que já vem sendo utilizado nas grandes capitais do país. “O projeto possibilita ir além da reabilitação convencional e rotineira. O cão proporciona um estímulo maior, melhora a interação, o paciente responde bem aos estímulos com esse tipo de contato”, esclarece a coordenadora.

Leda acrescenta que o projeto envolve e motiva os professores e também os acadêmicos, que desde o primeiro período do curso podem fazer a observação da sessão. A atividade acontece todas as sextas-feiras à tarde no Centro de Reabilitação da FAG.