Abertura da 9ª edição do ECCI contou com palestra e apresentações culturais

Primeira noite do evento contou com a palestra do ator Alex Reis e do diretor e roteirista Marcoz Gomez. Apresentações de dança e teatro também marcaram a abertura.

20/10/2011

Ontem a noite o Anfiteatro da Reitoria recebeu acadêmicos e professores de todos os cursos da FAG e da Dom Bosco. O motivo foi a abertura do 9º Encontro Científico Cultural Interinstitucional (ECCI), que nasceu em 2003, com o objetivo de proporcionar integração entre os cursos.

Antes das pronunciações e da palestra, o público foi animado pela apresentação da Banda do 15ª Brigada de Infantaria Motorizada, regida pelo subtenente Morales. Logo após, o diretor geral da FAG e da Dom Bosco, professor Sérgio de Angelis, destacou a interdisciplinaridade que o evento possibilita. “Participam deste evento duas instituições e a ideia é que elas interajam, seja cultural ou cientificamente. Cada curso tem sua área, e no dia-a-dia é difícil que esses cursos dialoguem. Por isso, esse é um evento que proporciona a interdisciplinaridade”, comentou o diretor, que ainda recomendou que os acadêmicos procurem ir além da própria área de domínio.

O diretor acadêmico da FAG, professor Afonso Cavalheiro Neto, conversou com acadêmicos, contando experiências próprias. Já a coordenadora de pesquisa da FAG, Marcela Zeni, responsável por toda a organização do evento, relembrou as primeiras edições do encontro. “O primeiro ECCI contou com 600 acadêmicos e a partir daí foi evoluindo. Em 2007, alcançamos 2000 participantes. O evento vem tendo maior procura e vem se atualizando para atender esse público”, comemorou a coordenadora.

Em seguida, o ator Alex Reis e o diretor e roteirista Marcoz Gomez falaram aos acadêmicos sobre os bastidores da produção do filme “O Abajour”, que será lançado em novembro. Alex é cascavelense e protagonizou o filme roteirizado e dirigido por Marcoz Gomez. Os dois destacaram na palestra a maneira como a equipe trabalhou, já que o filme inteiro foi gravado através de voluntários tanto na atuação, quanta na parte técnica. “Existe uma diferença muito grande entre cinema independente e cinema amador. Existem filmes amadores por aí que gastaram muito em sua produção. O nosso filme é independente, foi feito com pouco dinheiro, mas com muita qualidade”, explica o diretor Marcoz, ressaltando que o filme demorou pelo menos três anos para ser finalizado.

Além da palestra, o público conferiu apresentações de dança e teatro, feitas pelos próprios acadêmicos das instituições. Hoje todos os cursos estarão envolvidos em suas próprias programações, e na sexta-feira, o evento promove a palestra com o professor e educador físico, Nuno Cobra.