Depois de visitas a escolas da França e da Alemanha, professores estão de volta

Agora, professores de Agronomia e Tecnologia em Alimentos pretendem repassar, por aqui, o conhecimento adquirido em território europeu

19/01/2012

Depois de duas semanas na Alemanha, os Professores Dermânio Tadeu Ferreira e Ortencia da Silva Nunes estão de volta ao Brasil. Antes mesmo de chegarem ao território alemão, eles passaram 13 dias na França. Na Europa, visitaram escolas e centros de pesquisa sobre produção de vinhos, moagem de trigo, jardinocultura, agronomia, tecnologia em alimentos e outras especialidades.

Dermânio Tadeu Ferreira, coordenador do curso de Tecnologia em Alimentos da Dom Bosco e professor de Agronomia da FAG, voltou impressionado com a estrutura que os europeus têm no trato com os alimentos. “Eles estão uns 300 anos na nossa frente, tamanha a diferença entre as realidades”, conta. Ele cita, ainda, alguns exemplos que viu por lá, como um moinho que trabalha 24 horas por dia e, por conta da informatização, tem apenas três funcionários. “Há de se exaltar, ainda, a qualidade, a segurança e a economia de luz que eles conseguem com essa alternativa. Temos muito a aprender”, observa.

Já á Professora de Tecnologia em Alimentos da Dom Bosco, Ortência da Silva Nunes, destaca uma propriedade, visitada por eles, que emprega cerca de 180 pessoas e produz cerca de 200 tipos de produtos, todos à base de carne de peru. “Lá, os produtos como queijo, manteiga, requeijão e mesmo o pão têm sabores e qualidades diferentes”, considera ela.

Quando na França, durante alguns dias, Dermânio e Ortência foram acompanhados pelo Professor da Universidade de Paris, Philippe Roussel. Ele, que também deu aulas em uma das escolas de moagem de trigo visitadas, aceitou o convite para vir à FAG ministrar um curso sobre o assunto. Além disso, os professores também iniciaram conversas para a concretização de parcerias com vistas à realização de intercâmbio de alunos, a fim de que o conhecimento, já bastante avançado por lá, seja compartilhado. “Vale à pena abrir a mente para novas experiências profissionais e pessoais, conhecer outras culturas, formas de pensar e viver”, destaca Dermânio, que pede que alunos interessados em realizar projetos no exterior procurem por ele na Faculdade.