Documentário é destaque no Sangue Novo

O documentário Catando a Sobrevivência, produzido por acadêmicas de Jornalismo da FAG, foi destaque na categoria Relevância Social – Mídia Televisiva, do 10º Prêmio Sangue Novo de Jornalismo.

16/06/2005

O documentário Catando a Sobrevivência, produzido pelas acadêmicas Thaís Noreto, Mariana Dourado e Franciele Oliveira, do 3º período do curso de Jornalismo da FAG, foi destaque na categoria Relevância Social – Mídia Televisiva, do 10º Prêmio Sangue Novo de Jornalismo Paranaense, organizado pelo Sindicato dos Jornalistas do Paraná. A categoria Relevância Social avalia os projetos que mais contribuem para a melhoria da sociedade, nos seus problemas mais relevantes, sem classificá-los em primeiro, segundo e terceiro lugar.

A jornalista Paula Baena, avaliadora dos trabalhos, diz que o projeto dos acadêmicos da FAG mostrou de maneira ampla a profissão de catadores de papel e também conseguiu mostrar de maneira clara a relevância do tema para a comunidade.

Para a estudante Thaís Noreto, o desenvolvimento de projetos como esse incentiva a produção acadêmica do curso. "Além disso, o reconhecimento do nosso trabalho nos deixa muito orgulhosas. Agora, vamos melhorar cada vez mais a qualidade dos trabalhos", diz Thaís.

A professora Patrícia Marcondes, que ministrou a disciplina de Sociologia Geral Aplicada à Comunicação, oportunidade em que o documentário foi produzido, explica que as aulas de Sociologia tiveram um novo formato, mais interativo. Dos seminários apresentados no segundo bimestre do ano passado, vários produtos foram elaborados. Foram criados documentários, entrevistas, peças teatrais e saraus de poesia com o objetivo de motivar os alunos em uma disciplina que normalmente é muito teórica. "Trouxemos pessoas ligadas aos movimentos sociais para um confrontamento de idéias, houve debate e uma reflexão mais aprofundada acerca da sociedade em que vivemos", comenta a professora.

Sobre o trabalho premiado, a professora comenta que as alunas sempre se dedicaram muito na disciplina e ressalta que o grupo também elaborou artigos científicos e proporcionou aos próprios catadores de lixo e os integrantes do sindicato uma discussão com alunos e professores. "A participação e o destaque no Sangue Novo não foram surpresa, pois mesmo estando no segundo ano, as alunas foram extremamente talentosas e profissionais, mostrando também uma qualidade importante ao jornalista: a ousadia de tocar em assuntos marginalizados pela sociedade", finaliza Patrícia.