Alunos do 2º período de Medicina começam o projeto Risoterapia

Texto, escrito pela acadêmica de Medicina, Katiuscia da Cunha Lopes Fogaça, descreve o primeiro dia do projeto

27/08/2013


Ser o primeiro tem os seus "poréns": tem a ansiedade de saber se vai dar certo, se seremos bem recebidos, se as atividades anteriormente planejadas em papel funcionarão na prática. Sabe aquela dúvida: será que eu vou conseguir fazer o paciente rir? Será que não parecerei "ridícula" com esse chapelão e esse nariz de palhaço? Sem falar na vergonha de estar diante dos colegas, ou melhor, andando por todo o hospital, transvestido de um personagem maluco. Mas a vida conspira a favor das pessoas cheia de boas intenções. Já no primeiro quarto, duas crianças internadas, ambas com sonolência por causa do horário (era manhã de segunda-feira) que logo sorriram e entraram na brincadeira. O sono das crianças e o tédio dos acompanhantes foram passando. O som das brincadeiras, da cantoria, das risadas tomou o quarto. A criança que não queria andar por causa de um acesso venoso no pé não aguentou: sua missão agora era seguir as bolinhas de sabão. Com tanto empenho e recepção, a timidez do grupo foi embora. Logo as alunas não eram mais acadêmicas; viram as "doutoras" ChicaCa, Beijinho, Pipoca, Panqueca e Tchutchu. Visitada toda a ala pediátrica, veio o desafio: a ala de adultos. Afinal, a pureza das crianças sempre traz um sorriso fácil e espontâneo. Novamente as "doutoras" hesitaram. Será? Afinal, com as crianças o projeto já tinha obtido total sucesso. Uma rápida votação, desafio aceito: as "doutoras" foram para o andar de cima do Hospital São Lucas. E qual não foi a surpresa delas quando ao chegarem na ala dos adultos foram recepcionadas por uma enfermeira que as esperavam dizendo: "estava esperando vocês, pois temos um menino internado completando hoje 16 anos". Ser aguardado, para um primeiro dia de Risoterapia, era mais do que elas poderiam esperar. Que gratificação! E a alegria correu solta no quarto. A mãe do aniversariante em êxtase. Foi um momento de encontros: de um lado o grupo de "doutoras" iniciantes na terapia do riso, do outro lado uma mãe agradecida pela vida do filho que passara por uma cirurgia e que completava 16 anos. Encontros! Nada mais oportuno do que fazer festa! A energia positiva foi tamanha que se espalhou pelo andar. Logo outros pacientes queriam saber o que estava acontecendo no quarto ao lado. Quem eram aquelas meninas de cabelo rosa, chapéus coloridos, de óculos enormes, acompanhados pela boneca-fantoche Sofia. Foram três horas de esforço coletivo para trazer aos que estão passando por um momento tão delicado de dor no corpo, e por vezes na alma, alguns até de perigo à vida, um toque de felicidade, um suspiro que fosse. Objetivo atingido. De tanta ansiedade e dedicação, as cinco "doutoras" saíram do hospital cansadas, mas com a satisfação em alta. Deu certo! A alegria é mesmo contagiante. Que venham os próximos acadêmicos e façam o mesmo: doar um pouco de si para alguém que carece, mais do que cuidados médicos, de um ato de solidariedade. Projeto O texto, escrito pela acadêmica de Medicina, Katiuscia da Cunha Lopes Fogaça, descreve o primeiro dia do projeto Risoterapia, desenvolvido pelos estudantes do 2º período do curso, nas alas A e B do Hospital São Lucas. As visitas acontecem uma vez por semana. Além da Katiuscia, as alunas Juliana Dal Pozzo Novaes, Mayara Cristina Tondo, Anna Paula Semeniuk e Joyci Mara Malizan, formaram o primeiro grupo. O projeto é do curso de Medicina e acompanhado pelo Núcleo de Atendimento e Apoio ao Estudante (NAAE). Para a coordenadora pedagógica do São Lucas, Adriana Romão, a atividade é um marco para o desenvolvimento do cuidado a saúde de forma acolhedora e humanizada. "O assistir a saúde de forma lúdica, proporciona aos nossos acadêmicos, interações para a liberdade, criatividade dos saberes e a liberdade de expressão, valorizando o desenvolvimento e crescimento de como acolher e assistir o cliente/paciente de forma humanizada", destaca. É possível acompanhar o projeto no facebook.com/projetorisoterapia.
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