Farmácia: formação generalista e de qualidade

Formar um profissional farmacêutico com perfil de qualidade e com conhecimentos generalistas é o objetivo primeiro do novo curso de graduação em Farmácia da Faculdade Assis Gurgacz.

27/02/2004

Formar um profissional farmacêutico com perfil de qualidade e com conhecimentos generalistas é o objetivo primeiro do novo curso de graduação em Farmácia da Faculdade Assis Gurgacz. A turma de primeiro período é formada por 80 acadêmicos, que estarão preparados com conhecimento profundo no medicamento, suas interações com a saúde do indivíduo e da coletividade. O curso totaliza 4.626 horas/aula, distribuídas em nove semestres.

O caráter da formação generalista do farmacêutico atende legislação recente do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Conforme a coordenadora do curso, professora Sônia Wagner, o novo profissional terá formação para atender as necessidades sociais da saúde da população, envolvendo os campos do medicamento, das análises clínicas, toxicológicas e do alimento. "O estímulo às atividades acadêmicas e à educação continuada também terá ênfase, assegurando qualidade ao desempenho profissional nas diversas áreas", observa a coordenadora.

A previsão é de que em três semestres as turmas do curso da FAG já contem com a Farmácia-Escola, onde terão as primeiras experiências práticas. O laboratório será instalado junto às Clínicas FAG, que inauguram no final deste mês. O atendimento será para a comunidade, contemplando os setores que a legislação sanitária vigente prevê.

Conforme a coordenadora do curso, serão prestados serviços que vão desde a manipulação de medicamentos e de produtos de saúde até a colocação de brincos, passando pela dispensação, inaloterapia e pelo setor dos pequenos curativos.

FARMÁCIA-VIVA - Também está prevista uma espécie de farmácia-viva. O Centro de Pesquisa de Plantas, como será chamado, servirá para estudo da fitoterapia. "Será um espaço para a pesquisa de espécies já conhecidas popularmente e descritas nas farmacopéias com comprovação científica, para o plantio, manejo e produção de medicamentos", explica Sônia. "Assim poderemos investigar os princípios ativos das plantas medicinais para manipulação de medicamentos fitoterápicos que tenham baixo custo e poderemos aproveitar a oferta dos recursos naturais da região", completa.