Liga de Ciências Cardiovasculares inicia projeto inédito no Paraná
Ação, que será realizada em diferentes locais no decorrer do ano, tem a intenção de ensinar a técnica de reanimação cardiopulmonar
Terá início nesta terça-feira (16) um projeto pioneiro no Paraná. A LACCOP (Liga Acadêmica de Ciências Cardiovasculares do Oeste do Paraná), que é integrada por acadêmicos de Medicina do Centro Universitário FAG e da Unioeste, começará a ação "Emergência Cardiovascular - Ensinando a Salvar Vidas". A atividade tem como objetivo ensinar a população em geral a identificar uma parada cardiorrespiratória e levar ao público leigo a capacitação adequada para a realização do conjunto de manobras para reanimação cardiopulmonar.
Aproximadamente 90% das vítimas de paradas cardiorrespiratórias vão a óbito antes de chegarem a uma unidade de saúde. A cada minuto que o coração está parado a perda celular é de cerca de 10%, ou seja, uma reanimação após 10 minutos pode deixar sequelas irreversíveis. Sendo assim, os acadêmicos de Medicina escolheram locais de grande circulação de pessoas para disseminar a informação e as orientações. A primeira ação será no Centro Universitário FAG, no intervalo do período noturno, a partir das 20h30. "A ideia é preparar as pessoas leigas para que elas saibam o que fazer antes que o suporte de emergência chegue. O intervalo entre a parada e o atendimento especializado é vital. É preciso ter o reflexo para fazer o socorro sem os equipamentos, apenas com as próprias mãos", defenda a acadêmica de Medicina, Patrícia Freitag.
A primeira abordagem da vítima deve ser composta pela desobstrução de vias aéreas, ventilação e circulação artificial. O principal objetivo da reanimação é prover o paciente de circulação artificial de sangue, principalmente para cérebro e coração. "O foco está na compressão, com a massagem cardíaca. A respiração boca-boca já não é mais essencial, de acordo com o protocolo padrão no mundo. Vamos, inclusive, testar antes do treinamento, a partir de um questionário, o que os participantes sabem sobre a técnica. A intenção é desmistificar o medo que a pessoa tem em prestar socorro", complementa a acadêmica de Medicina, Laura Flores.
O primeiro evento acontecerá nesta terça (16), a partir das 20h30, na área de convivência do Bloco 2 do Centro Universitário FAG. A formação do público leigo vai acontecer até o mês de novembro e terá como locais ainda: a Eucatur, a Associação Médica, Colégio Marista, Colégio Estadual Pedro Boaretto Neto e Lago Municipal. O trabalho será executado pelos próprios acadêmicos e terá a supervisão dos médicos e professores, Rui Almeida, Evandro Flores e Rodrigo Nicácio.
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