Homenagem à coruja Natacha
Animal foi encontrado morto na gaiola ontem (20)
Natacha se foi. E um misto de lembranças e tristeza ficou em quem pode conviver com coruja tão sentimental e temperamental. O Instituto Ambiental do Paraná, após uma apreensão, fez com que a história dela no Viveiro Conservacionista do Centro Universitário FAG começasse a ser escrita há dois. Ela era filhote, tinha dois meses de idade. Cresceu em um ambiente acolhedor, que a tornou um animal amistoso e amoroso, que adorava um ombro para se acomodar. Nas palavras da médica veterinária que cuidou sempre dela, Ana Paula Gnoatto, a coruja era "bagunceira, reclamona e tinha vontade própria". Exigia sair da gaiola, fuçava nos armários - características que só faziam com que todos amassem o bicho com jeito de gente. Natacha ainda era curiosa, um detalhe que pode tê-la encaminhado para a morte. Ontem, ao chegar ao Viveiro, a equipe encontrou Natacha já morta e, dentro da gaiola, uma aranha também morta com uma marca aparentemente do bico de Natacha. A gaiola ficou vazia, e o coração dos que a conheceram ficou apertado de saudade. Acabaram as travessuras, os carinhos nas penas fofinhas. Ela se foi. Não era só uma coruja. Era a Natacha.
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Toledo
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel
2025 Cascavel