Emergência Cardiovascular: alunos de Medicina fecham ações de 2017 na 38ª Expovel
Os alunos ensinaram como detectar uma parada cardiorrespiratória e como fazer uma reanimação cardiopulmonar
Entre as diversas atrações da 38ª edição da Expovel, uma tinha uma importância bem significativa: salvar vidas. A LACCOP (Liga Acadêmica de Ciências Cardiovasculares do Oeste do Paraná), que é integrada por acadêmicos de Medicina do Centro Universitário FAG e da Unioeste, esteve no local, encerrando em 2017 as ações do projeto "Emergência Cardiovascular - Ensinando a Salvar Vidas". A atividade teve como objetivo ensinar a população em geral a identificar uma parada cardiorrespiratória e levar ao público leigo a capacitação adequada para a realização do conjunto de manobras para reanimação cardiopulmonar.
O projeto inédito no Paraná teve início em maio deste ano. Desde então, os acadêmicos passaram por diferentes locais para disseminar os conceitos básicos para a prestação do socorro antes que o atendimento médico chegue. Aproximadamente 90% das vítimas de paradas cardiorrespiratórias vão a óbito antes de chegarem a uma unidade de saúde. A cada minuto que o coração está parado a perda celular é de cerca de 10%, ou seja, uma reanimação que demora para ser feita pode deixar sequelas irreversíveis ou ser em vão, pois a vida pode ser perdida. Sendo assim, os acadêmicos de Medicina escolheram locais de grande circulação de pessoas para espalhar a informação e as orientações. "A ideia foi preparar as pessoas leigas para que elas saibam o que fazer antes que o suporte de emergência chegue. O intervalo entre a parada e o atendimento especializado é vital. É preciso ter o reflexo para fazer o socorro sem os equipamentos, apenas com as próprias mãos", defende a acadêmica de Medicina do Centro FAG, Patrícia Freitag.
Somando os atendimentos na Expovel e os realizados em outros locais, foram milhares de pessoas instruídas. O trabalho foi executado pelos próprios acadêmicos com a supervisão dos professores. "Foi muito gratificante. Conseguimos transmitir a importância de saber reconhecer e manejar uma parada cardíaca, bem como treiná-los de forma adequada, tornando todos capazes de realizar manobras de reanimação com altíssima qualidade e, assim, preparados para salvar vidas", enfatiza a acadêmica, Laura Flores. "Em outros países, esse tipo de treinamento é feito com as crianças desde a escola. A nossa ideia é continuar treinando em massa, pois já está comprovada a importância desse pré-atendimento, enquanto a equipe de socorristas corre contra o tempo", complementa um dos professores que orientam a atividade, Rodrigo Nicácio Santacruz.
O projeto continua no ano que vem. "A ideia é que a cada ano novos alunos entrem no projeto para disseminar o conhecimento sobre os cuidados básicos em reanimação cardiopulmonar", finaliza Rodrigo.
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