Aula Magna e Master Class de Pedagogia foi sucesso de público na FAG Toledo
Inicialmente previsto para acontecer no auditório, evento foi transferido para ginásio do campus para abrigar o grande número de inscritos
O sucesso de público da aula magna de Pedagogia e da Master Class da Especialização em Psicopedagogia com abordagem em Neurologia da FAG Toledo mostra que o tema abordado, "Bases Neuropsicológicas da Aprendizagem: Os desafios da Educação" desperta muito o interesse e a preocupação dos profissionais da área. Mais de 300 estudantes e educadores compareceram e interagiram com os profissionais convidados. "A temática surgiu de uma demanda dos próprios acadêmicos e por isto a adesão foi tão significativa", comemora o coordenador do programa de Pós-Graduação da FAG, Osmar Conte. A coordenadora do curso de Pedagogia da FAG Toledo, Doralice Pizzo Diniz afirma que lidar com as novas gerações é desafio para todo profissional da educação. "Hoje o problema está na educação básica, fundamental e no ensino superior como uma bola de neve. Por isto a importância de discutir, tratar e preparar os profissionais para lidar com estas crianças", alerta.
A neuropediatra Marta Regina Clivati foi uma das convidadas para explanar sobre o assunto. Juntos com o psiquiatra Ronan D´Ávila e a psicopedagoga Veralice Moreira, ela respondeu dúvidas trazidas pelo público durante o evento. "Nós precisamos estudar mais sobre as crianças de hoje, que são mais ativas, mais falantes, que fazem enfrentamentos que não faziam antigamente, que chegam mais informadas", comenta a psicopedagoga Veralice Moreira. No encontro, surgiram várias duvidas sobre como lidar com crianças medicadas e com diferentes dificuldades de aprendizagem e comportamental. Para o psiquiatra Ronan D´Ávila, a posição do educador é privilegiada neste processo, pois ele tem um poder de observação maior na escola. "O grande objetivo em discutir isto tudo é permitir que o aluno tenha um bom desenvolvimento, isto tem a ver com o diagnóstico lá na sala que passa pelo tratamento clínico e volta para a sala com a observação deste processo", comenta.
A acadêmica do 1º período de Pedagogia, Luciele Rodrigues atua na área da educação infantil e ficou atenta às explanações. "Temos que observar e entender o que está acontecendo. Se passar despercebido ali na classe vai se tornar um problema maior e mais difícil lá na frente", afirma. A acadêmica do 7º período de Letras Gisleine Alves foi uma das mais atentas ao debate. "São crianças diferentes de todas as gerações, da nossa inclusive, por isto é desafiador e precisamos buscar entender para trabalhar melhor em sala", comenta. Entre os representantes de escolas que participaram do evento estava a diretora da Escola Municipal Reinaldo Arrosi, Carla Baran. Segundo ela, o professor precisa ter olhar clínico em sala. "Para lidar com uma turma de 30 alunos e fazer com que um ou dois que tenham mais dificuldade de aprendizado também assimilem o conteúdo como os demais. É uma rotina puxada e desafiadora", afirma.
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