Para trabalho de Psicologia, acadêmicas se desafiam a adestrar cavalo
Alunas escolheram o cavalo Branquinho, animal do Hospital Veterinário da FAG
As acadêmicas de Psicologia do Centro Universitário FAG, Luany Malcher e Sumaya Klaime, foram ousadas. Elas e a turma do 3º período do curso receberam missão de adestrar um animal, na disciplina de Análise Experimental do Comportamento, ministrada pela professora, Luziane de Fátima Kirchner. Os demais colegas optaram por animais domésticos, como cães e gatos, enquanto elas se desafiaram a ensinar alguma habilidade para um cavalo.
A dupla veio procurar ajuda no Hospital Veterinário do Centro FAG - as duas já sabiam que queriam um animal de grande porte. E quando conheceram o cavalo Branquinho se apaixonaram. "Precisávamos de cavalo que fosse dócil e esperto e essa foi a indicação do Fernando Galvão, encarregado administrativo, e do Mateus Dallavechia, responsável pelo setor de grandes animais", explica Sumaya. Branquinho teve o mesmo destino de vários dos equinos do hospital: ele foi encontrado machucado e abandonado às margens da BR-277. O animal chegou ao Hospital por meio da parceria com a Ecocataratas, concessionária que administra a rodovia.
Com o animal escolhido, o trabalho foi iniciado há pouco mais de uma semana. Nos primeiros dias, o trabalho foi apenas de observação, para que o cavalo se familiariza-se com a presença das duas. Depois, elas partiram para o contato, alguns carinhos e muita conversa. Agora, estão na fase de mais proximidade: oferecem ração e conseguiram alguns avanços. "Já conseguimos que ele nos siga, mesmo que ainda seja por conta do alimento, mas já consideramos um progresso. Precisamos nos próximos dias ensinar a ele alguma habilidade", comenta Luany. Tudo está sendo filmado, isso porque a apresentação em sala de aula, daqui 2 semanas, terá que tem em vídeo a prova do que foi ensinado ao animal. "Sabemos que escolhemos algo difícil, que com esse animal o processo é mais lento. Sabemos que não vamos conseguir fazer com que ele deite, pule, role (risos), mas acreditamos que estamos no caminho", complementa Sumaya.
Fernando Galvão salienta que o Hospital Veterinário está de portas abertas para experimentos dos cursos. "O aluno precisa encaminhar o projeto ao Comité de Ética, que dará o parecer sobre a aprovação do estudo. Com a aprovação, ele nos procura aqui no Hospital e damos o suporte, disponibilizando o espaço e os animais para a pesquisa e tudo é acompanhado por nossa equipe", conta.
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