Aluna de Estética e Cosmética vai ao Canadá pelo Ciências Sem Fronteiras
Jaqueline Lis Lupion, acadêmica do 6º período, participou de um projeto que estudou o câncer de pele
Jaqueline Lis Lupion é acadêmica do 6º período do curso de Estética e Cosmética da Faculdade Dom Bosco. A partir de uma pesquisa científica supervisionada pela professora Luana Muriel, que atua tanto na Dom Bosco quanto na FAG, Jaqueline foi selecionada para participar do programa Ciências Sem Fronteiras e, com isso, passou quatro meses no Canadá.
Fora do Brasil e em um local completamente diferente do habitual, Jaqueline desenvolveu uma pesquisa na área do Câncer e Diabetes por meio do programa Mitacs, que oferecia bolsa para acomodação, alimentação e passagem (todos os cursos pagos para a realização da pesquisa).
Segundo a acadêmica, o caminho para chegar até o Canadá, através do programa Ciências Sem Fronteiras, não foi curto. "Fiz a inscrição e o programa oferecia vários projetos. Tive que escolher cinco do meu interesse. Eles avaliaram o currículo e a partir disso iriam dizer se estava aprovada ou não", explica.
Após esse processo ser concluído, o currículo de Jaqueline foi selecionado - dentre vários outros que estavam inscritos. Logo depois, a acadêmica recebeu a notícia de que o médico mexicano Otto Sanchez seria o seu supervisor durante a estada no Canadá. "Primeiro tinham as disciplinas de base e depois começamos a desenvolver a pesquisa. O tema foi referente à especialização do professor Otto, mas encaixou com a área de estética, pois focava no câncer de pele", aponta.
Segundo Jaqueline, estudar fora sempre foi um sonho e por esse motivo ela começou a procura por bolsas no exterior. "A experiência amplia a visão. Você tem acesso às novas tecnologias, a aulas diferentes. Lá são 200 alunos em uma sala, cada um com seu computador, o que era bem diferente", constata.
A acadêmica, que pretende não encerrar suas experiências no exterior por aí, esclarece que amadureceu - e muito - com a experiência. "Tive contato com pessoas de todo o mundo e com várias culturas diferentes. No Canadá, todos os professores são PHD e eles trabalham num verdadeiro escritório, pois lá a pesquisa é considerada trabalho", salienta. Toda a pesquisa foi desenvolvida durante as férias dos alunos canadenses, com acadêmicos de diversos países.
Jaqueline explica que não conquistou essa experiência de primeira. "Essa não foi a primeira vez que tentei. Em outras vezes não consegui. O importante é não desistir", conta. A acadêmica deixa uma lição: com força de vontade e perseverança, qualquer aluno dedicado pode conseguir uma vaga em algum programa como o dela. O que realmente conta é desenvolver pesquisas científicas desde cedo e sempre estar atento às oportunidades que podem surgir no meio acadêmico.
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