Acadêmicas de Arquitetura da FAG são selecionadas para estudar fora do País
Duas formandas do curso farão especialização na Itália e acadêmica do 7º período participará de intercâmbio nos EUA
Três acadêmicas do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Assis Gurgacz (FAG) foram selecionadas para complementar seus estudos fora do País. As formandas Gabriela Scanagatta Damasceno e Thuany Danielli farão especialização na Universidade Roma Tre, na Itália. Já a acadêmica do 7º período Tâmara Milena de Andrade fará um intercâmbio nos Estados Unidos, através do programa "Ciência sem Fronteiras". O resultado das seleções saiu na última segunda-feira (15).
Tâmara conta que desde que entrou na faculdade já tinha em mente fazer um intercâmbio. "No ano em que entrei, um acadêmico do meu curso tinha conseguido uma bolsa através do "Ciência sem Fronteiras", então vi que era possível continuar o meu curso lá fora", comenta.
O "Ciência sem Fronteiras" é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento - CNPq e Capes -, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
O processo seletivo do programa é rigoroso, são duas etapas. Na primeira são considerados: nota do Enem (que deve ser acima de 600), histórico escolar e nota na proficiência em língua estrangeira. O segundo passo envolve uma série de documentos, tais como currículo, portfólio, escolha de três opções de Universidades, documento contendo perfil e objetivos do candidato, experiências durante a faculdade e carta de recomendação de um professor. "O processo é cansativo e requer dedicação, mas quando se tem o apoio de professores, familiares e amigos, no final tudo compensa. Eu gostaria de agradecer especialmente ao meu professor Cezar Rabel, que foi essencial durante todo o processo. Desde o ano passado, quando decidi tentar o 'Ciência sem Fronteiras', ele me apoiou e me convidou para dar monitoria com ele, participar de pesquisas, sempre me auxiliando", relata a acadêmica.
Tâmara escolheu intercambiar nos Estados Unidos, e apontou Universidades em Chicago, Califórnia e Filadélfia como opções. Mas, segundo ela, o programa pode enviá-la para qualquer outra. A partir do dia 27 de fevereiro de 2015 sai o resultado. "A área de estudo só vou saber quando sair o resultado, mas é basicamente o BIM (Building Information Modeling), que é o foco principal e eu tentei incluir as matérias que abrangiam todas as outras áreas do curso, interior, paisagismo, urbanismo e estrutural", explica.
A aluna embarca para os Estados Unidos em agosto do ano que vem, o intercâmbio tem duração de um ano. Para Tâmara, uma experiência única. "Ter a oportunidade de fazer um intercâmbio é fantástico e representa uma grande mudança na minha vida, tanto pessoal quanto acadêmica/profissional. Estudar em outro país nos possibilita experiências que muitas vezes não teríamos oportunidade aqui, essa é a proposta de fazer a faculdade fora, trazer todo o aprendizado de volta para cá", destaca ela.
No caso das formandas Gabriela Scanagatta Damasceno e Thuany Danielli, a oportunidade surgiu após terminarem a faculdade. As duas participaram do processo seletivo e foram escolhidas para fazer especialização na Universidade Roma Tre , em Roma, na Itália. Gabriela explica que o processo para ingressar no curso envolveu o envio de histórico escolar, currículo e comprovação da situação financeira. Segundo ela, a seleção foi tranquila, porque a Universidade tem um perfil de fomentar a participação de estrangeiros. O curso é na modalidade Master di II livello, de alta formação e aperfeiçoamento científico, como se fosse uma especialização lato sensu no Brasil.
Gabriela ainda esclarece que o Master escolhido por ela em "Housing. Nuovi modi di abitare tra innovazione e trasformazione" aborda novas formas de viver entre a inovação e a transformação. Tem como objetivo reavivar o tema de projetos de casas, através da formação de técnicos altamente qualificados, proporcionando-lhes ferramentas de design para que sejam capazes de competir em um mercado cada vez mais globalizado. "O curso aborda uma grande variedade de temas, fornecendo uma visão abrangente das novas complexidades da contemporaneidade, com a contribuição de especialistas italianos e europeus', relata.
Thuany optou pelo curso de "Progettazione ecosostenibile", que visa responder à crescente demanda sobre as novas problemáticas relacionadas à economia energética, treinando as habilidades profissionais, afim de intervir em projetos com as ferramentas metodológicas e operacionais necessárias nos dias atuais, atendendo às questões de sustentabilidade e de regeneração urbana. De acordo com ela, no programa analisa-se "os métodos de transformação, o design, a restauração, a construção e a reabilitação urbana, através do estudo de sistemas e tecnologias avançadas, tais como sistemas fotovoltaicos, cogeração e sua relação com outros sistemas ativos e passivos em edifícios".
As brasileiras embarcam para a Itália no dia 07 de janeiro. Uma experiência de um ano, que elas consideram muito valiosa. "Qualquer curso feito após sua formação só vem a acrescentar na carreira profissional de qualquer pessoa, e cursos feitos fora do Brasil normalmente são mais bem vistos pelos empregadores, porque possuem algumas diferenciações. O curso que eu escolhi está em alta, pois cada vez mais as empresas pensam em projetos ecossustentáveis e o mundo está dando muito valor a essa área". Gabriela complementa afirmando que "é muito importante para a carreira, algo novo que contribui para o crescimento pessoal e profissional", finaliza.
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