Pós em Engenharia de Segurança do Trabalho defende prevenção e qualidade de vida
Módulo do curso de Pós-Graduação da FAG sobre Periculosidade foi ministrado pela professora Flávia Markus
O curso de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho tem por objetivo a capacitação de Engenheiros de Segurança no Trabalho, de acordo com a legislação vigente. O curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho oferece uma nova atribuição profissional no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). São 25 meses de formação com conteúdos desde a gestão até disciplinas específicas. Demanda a formação de profissionais para a prevenção dos riscos ocupacionais, inerentes a atividade e ao ambiente de trabalho e conseqüentemente para a melhoria de qualidade de vida do trabalhador no ambiente laboral.
A docente Flávia Markus é responsável por ministrar o módulo de Periculosidade. Flávia possui graduação em Engenharia Cartográfica pela Universidade Federal do Paraná e Especialização em Segurança do Trabalho pela Universidade Tecnológica do Paraná e tem experiência em diversos seguimentos de atividade econômica, como: indústria de alimentos, setor madeireiro, de extração mineral, carrocerias e ônibus, administração pública, automobilística entre outras, atuando principalmente na prestação de serviços em Higiene Ocupacional, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente. Segundo ela, o módulo de Periculosidade, ditado pela norma regulamentadora NR16 do Ministério do Trabalho e Emprego em sua Portaria 3.214/78, tem como objetivo permitir ao Futuro Engenheiro de Segurança, entender os aspectos teóricos e práticos associados à Periculosidade, para o reconhecimento, análise e adequada caracterização para implantação de medidas de controle, tanto referente à área como a atividade de risco. "A Periculosidade, diferentemente de uma insalubridade, deve ter seu risco minimizado e controlado através de medidas protetivas coletivas e individuais", sendo que o colaborador exposto terá o direito ao Adicional de Periculosidade, explica Flávia.
De acordo com a profissional, as aulas da especialização são compostas por momentos de teoria e de prática, dessa maneira, foi utilizada a própria estrutura da FAG. "Os alunos realizaram visitas à clínica veterinária fazendo dimensionamento da exposição do colaborador a Radiação Ionizante através do aparelho de Raio X, avaliaram a atividade de recebimento de líquido combustível, acompanharam o serviço de vigilância patrimonial, na portaria, na central de monitoramento e na atividade de ronda externa e interna aos blocos, entrevistando os colaboradores sobre questões de atendimento de segurança pessoal e patrimonial", explica.
Flávia afirma que dentro do campus existe a condição de realizar um trabalho prático, onde os alunos têm a oportunidade de fazer a análise de risco através de entrevista, complementando-a com a análise do ambiente e interação entre atividade e ambiente, através de uma análise qualitativa, e, posteriormente, analisar e concluir pela exposição ao risco Periculoso relatando se há direito ou não ao adicional. "Havendo exposição ao agente de risco Periculoso, o aluno deve apresentar quais seriam as proteções recomendadas, desde sinalização, proteção coletiva existente ou não, equipamentos de proteção individual, medidas administrativas aplicáveis, entre outras", esclarece.
Regina Merlini, formada em Engenharia Ambiental, escolheu o curso de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho porque agrega mais à profissão: "O campo de trabalho é bem amplo e nas aulas teóricas e práticas torna-se possível entender claramente os conhecimentos passados, bem como esclarecer os assuntos com as atividades práticas", diz.
Mais informações sobre o Programa de Pós-Graduação da FAG podem ser obtidas através do telefone (45) 3321-3964 ou por e-mail [email protected].
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