Docente de Arquitetura da FAG faz viagem cultural à Tailândia
Luiza Scapinello Broch passou por países da Europa e Ásia e retorna com muito conhecimento para compartilhar
A egressa e hoje professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da FAG, Luiza Scapinello Broch, retornou recentemente de uma viagem à Tailândia. A docente que foi ao país asiático por motivos pessoais, aproveitou para desenvolver um projeto de pesquisa intitulado "Um olhar sobre Amsterdã, Bruxelas e Bangkok", cujo produto final será apresentado em forma de Oficina durante o Encontro Científico Cultural Interinstitucional (ECCI).
Luiza, que foi encontrar uma amiga na Tailândia, dividiu a viagem em duas etapas. A primeira na Europa passando por Amsterdã na Holanda e a cidade de Bruxelas na Bélgica. A segunda parte foi a ida à Tailândia, conhecendo a cidade de Bangkok, a cidade de Ayutthaya e, posteriormente, a ilha de Phi Phi.
Dos lugares visitados, a arquiteta e urbanista faz um relato do que chamou mais a sua atenção. "No Centro da cidade de Amsterdã quase não se vê carros, o meio de transporte ali são os bondes e principalmente as bicicletas. Mas o fato de ser assim não foi mera coincidência, mas sim a reivindicação da população para impedir a circulação de veículos por ali e permitir que as bicicletas tivessem preferência. Pude perceber que a população quando tem conhecimento do que pode ser melhorado onde vive, e se une para reivindicar por isso, consegue a aplicação dessas soluções e passa a conviver com elas de forma harmônica", explica.
Ao chegar em Bruxelas, segundo ela, uma das primeiras coisas que reparou foi que haviam edificações modernas e antigas convivendo lado a lado no Centro da cidade. "Conversando com um guia da cidade, ele me disse que houve um momento em que a Bélgica passou por um pensamento em que a modernização foi muito valorizada, e assim passaram a demolir edificações antigas para construir no lugar delas as novas e mais modernas. A população passou a não gostar da destruição da história, e reivindicou que os edifícios históricos fossem mantidos, o que hoje é lei e nenhum edifício antigo pode ser demolido", esclarece.
Sobre Bangkok, Luiza destaca a grande influência da globalização. "É bastante chocante a diferença entre uma feira de rua, o que é comum na cidade e típico, e os grandes centros de compras com marcas internacionais. As diferenças sociais são tão grandes quanto as do Brasil".
A professora da FAG afirma ter voltado da viagem com novas referências de soluções tanto na parte de projeto arquitetônico, quanto na área de design de interiores. Formas, materiais, soluções em planta, projetos luminotécnicos, design de mobiliário, etc. "Viagens me trazem novas referências projetais, culturais, urbanísticas e um grande crescimento pessoal e profissional, para mim todas essas novas referências são de extrema importância para a criação projetual, trazendo novas ideias e soluções para "problemas" projetuais que posso encontrar no decorrer da profissão. Ainda, viagens alimentam o pensamento crítico, de forma a comparar e analisar como o desenvolvimento das cidades tem acontecido fora e no Brasil, e o que poderia ser aproveitado em nossa realidade", valoriza Luiza.
Ela voltou cheia de conhecimento para compartilhar, tanto com os acadêmicos do curso, que podem tê-la como docente nas disciplinas de Projeto de Interiores e Meios de Expressão - Técnicas de Expressão Gráfica e Paisagismo, como na sua atuação profissional, desenvolvendo projetos nas áreas de arquitetura e design de interiores.
2025 Cascavel
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