FAG demonstra interesse na produção da fosfoetanolamina
Pesquisa da substância que pode ser capaz de curar o câncer será iniciada no Rio Grande do Sul
Na noite de quarta-feira (18), um termo de cooperação foi assinado entre o Laboratório Farmacêutico (Lafergs), ligado a Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (Fepps), e o governo do Rio Grande do Sul, para pesquisa e desenvolvimento de medicamento derivado da substância fosfoetanolamina sintética, usada para tratamento de câncer.
O presidente da FAG Assis Gurgacz esteve presente em Porto Alegre e colocou a Faculdade à disposição para a produção do medicamento. "Vamos buscar em ritmo acelerado todo o trâmite para credenciamento de um laboratório junto à Anvisa para a pesquisa e a produção", afirma. A estrutura da faculdade está sendo devidamente adequada para prestar esse suporte e depende do parecer da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Com o convênio firmado, laboratório gaúcho objetiva avançar nas etapas necessárias para o desenvolvimento do medicamento que apresenta potencial terapêutico. A fosfoetanolamina ainda não é considerada como medicamento pela Anvisa, pois não passou por testes em humanos e não há registro de seus efeitos em nenhum paciente com a doença. Hoje, é distribuída pela USP de São Carlos por meio de decisões judiciais.
As pesquisas serão divididas em quatro etapas. Primeiro será considerado o estágio atual dos estudos, desenvolvidos pelo Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP). Na sequência, serão planejados os próximos passos, com informações sobre tempo de execução, total de doses necessárias e características e de pacientes necessários para testes. Em seguida, o cronograma do estudo é encaminhado à Anvisa, para avaliação. Caso seja aprovado, a pesquisa é realizada, e caso os estudos clínicos sejam satisfatórios, ocorre o pedido de registro do medicamento.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) já anunciou um plano de trabalho para validar tecnicamente a molécula fosfoetanolamina. A expectativa é que estudos sejam conduzidos por laboratórios parceiros, além do Instituto Butantan e de institutos ligados ao Ministério da Saúde. O órgão pretende destinar R$ 10 milhões para financiamento de trabalhos na área. O próprio órgão vai criar um grupo de trabalho para estudar a substância e apoiar a realização dos estudos necessários para avaliar a eficácia da substância contra o câncer.
Fonte: g1.globo.com
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