Psicologia promove Olimpíadas de Análise do comportamento
A atividade foi desenvolvida ao longo da Disciplina de Análise experimental do comportamento ministrada pela docente Patricia Schnaufer
Os acadêmicos do 3º período do curso de Psicologia do Centro Universitário FAG realizaram, na segunda-feira (11) a primeira etapa das Olimpíadas de Análise do comportamento. A atividade foi desenvolvida ao longo da Disciplina de Análise experimental do comportamento com o objetivo de aplicar os conceitos de modelagem, reforço positivo e extinção de comportamento aos animais domésticos dos próprios alunos. "Os métodos antigos de adestramento usavam a punição como forma de evitar um comportamento indesejado, por exemplo, se o cachorro sai puxando a coleira na frente, ele vai sendo sufocado pelo enforcador, se o gato faz as necessidades fisiológicas no lugar errado, utilizava-se bater com jornal enrolado. Em suma, ensinavam os animais a terem medo de repetir determinados comportamentos. A modelagem através do reforço positivo é o oposto, ao invés de punir os animais por fazerem algo errado, recompensa-os por apresentarem comportamentos adequados, utilizando-se de elogios, carinho e petiscos. Dessa forma, os animais vão modelando comportamentos adequados e principalmente, vão querer fazê-los, pois aprendem que serão recompensados", esclarece Patricia Schnaufer, docente da disciplina.
Na última segunda-feira (11), nos períodos matutino e noturno, os alunos apresentaram seus trabalhos, através de vídeos caseiros, onde apresentaram as 10 sessões realizadas com os próprios animais de estimação, determinando quais comportamentos quiseram modelar e quais recompensas foram utilizadas para aumentar a probabilidade dos comportamentos ocorrerem. Tais atividades aconteceram no próprio ambiente animal, para dar conforto e segurança aos mesmos.
A acadêmica Denilda Teixeira realizou o procedimento com sua cachorrinha. Segundo ela foi fácil. "Ensinei a ficar em pé, rodar em pé e sentar. A cachorra é inteligente, então na terceira e quarta tentativa já obtive resultados positivos", conta. De acordo com a acadêmica, foi utilizado biscoito canino para o reforço positivo e, quando havia comportamento negativo, a cachorrinha não recebia recompensa. A acadêmica Isabela Luiza Wessler fez a atividade com seu gato. "Foi fácil", diz. Segundo ela, alguns comandos não estão cem por cento, mas quase lá. "A atividade contribuiu para encaixar a teoria na prática e praticar a paciência", revela.
Segundo a Professora Patricia Schnaufer, a segunda fase, já com a modelagem de comportamentos mais complexos, será apresentada no dia 13 de junho, nos dois períodos (matutino e noturno). "Os alunos foram orientados sobre todos os cuidados necessários para a realização dos treinamentos, a fim de que se mantenha a segurança e o conforto dos animais, além do mais, os procedimentos utilizados nas Olimpíadas de Análise do comportamento foram aprovados pelo comitê de ética no uso de animais do Centro Universitário FAG", finaliza.
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