Alunos de Fisioterapia usam método de Equoterapia e melhoram a vida de pacientes
Atividade acontece na APAE de Cascavel
Como atividade complementar e também como uma das opções do Estágio de Neurologia do curso, alunos de Fisioterapia do Centro Universitário FAG desenvolvem um trabalho com o método terapêutico Equoterapia na APAE de Cascavel. Todas as segundas-feiras pela manhã, eles usam o Centro de Equoterapia da Associação para aprender e também levar melhorias aos pacientes atendidos.
A Equoterapia utiliza o cavalo dentro de uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial. No momento, 6 pacientes estão sendo atendidos. O foco da atividade é em pacientes com distúrbios neurológicos, como síndromes e lesões cerebrais generalizadas. "A Equoterapia enfatiza o treino cinesioterapêutico e funcional, estimulando diferentes áreas do desenvolvimento motor, físico e cognitivo dos pacientes", cita a professora Cristina Romero, que coordena a atividade.
A ação é um diferencial do curso, uma vez que são poucas as Instituições de Ensino que têm o método como parte da formação. "É uma área nova dentro da Fisioterapia, e me surpreendi em relação ao quanto ela é eficaz para o paciente. Participar está contribuindo muito para o meu crescimento profissional. Sem contar que é um lugar diferente, onde nos sentimos mais livres com o paciente, o contato com o meio, o carinho, enfim a relação com o animal em si, faz o trabalho ser mais gratificante ainda", expõe a acadêmica de Fisioterapia, Camilla Barbosa. "Para os alunos, acrescenta muita na formação acadêmica por trazer conhecimento sobre uma área que está em crescente desenvolvimento e que tem poucos profissionais preparados", complementa Cristina.
Amanda Basso é Coordenadora do setor de saúde da APAE e vê no Estágio uma oportunidade de ampliação do atendimento para a entidade e também de crescimento para os acadêmicos. "Quando a gente oportuniza que estagiários estejam na linha de frente, ligados à comunidade, conseguimos proporcionar que eles sejam excelentes profissionais no futuro. Esse projeto veio somar para que pudéssemos aumentar o número de alunos atendidos. A Cristina é uma excelente profissional, com muito respaldo técnico. Espero que continuemos com essa parceria por muito tempo", comenta.
Amanda tem o conhecimento de causa não só por fazer parte da Apae: o filho dela, Luiz, que tem Distrofia Muscular é um dos pacientes atendidos. A evolução é nítida e o carinho com que o filho é tratado emociona. "Eu pude observar a atenção dispensada pelos acadêmicos aos alunos, o cuidado. É muito legal, porque desperta nos alunos esse desejo de trabalhar com esse público. Eu fico muito feliz em ver um universitário tratando com respeito e profissionalismo uma pessoa com deficiência", elogia. Em relação aos resultados, ela não tem dúvidas de que são positivos. "As respostas cerebrais aos estímulos da Equoterapia são muito rápidos. Meu filho sai do cavalo e emite fonemas que são difíceis para ele devido à deficiência. Isso melhora o humor dele, autoestima, melhora na postura", conclui.
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