Alunos de Fisioterapia criam cartilhas para auxiliar pacientes
Trabalho foi desenvolvido no Programa de Vivência Em Fisioterapia e Projeto Integrador do curso
Como trabalho final do Programa de Vivência em Fisioterapia e no Projeto Integrador do curso, a professora Diuliany Shultz quis mais que um relatório dos alunos. Ela fez o desafio para o 2º período de Fisioterapia do Centro Universitário FAG para que eles fossem além: propôs que criassem uma cartilha para ajudar os pacientes e também os familiares, para que o tratamento domiciliar pudesse também ter bons resultados.
Cada um dos cerca de 50 alunos teve que acompanhar vários pacientes, cumprindo carga horária de 30 horas. Eles tiveram contato com pacientes das seguintes especialidades: neurologia, ortopedia, pediatria, prótese e órtese, terapia manual, cardiorrespiratória e hospitalar. Ao fim do trabalho, que era apenas de observação, eles tiveram que escolher um paciente, para passar orientações específicas por meia de uma cartilha. "A intenção foi incentivar os alunos, já no início do curso, para que eles analisem o contexto global do paciente, preocupando-se com a realidade dele além da consulta, que não pensassem só na patologia. Motivei que eles montassem um material com uma continuidade do tratamento, para o paciente fazer em casa", explicou a professora.
Kerollen Ayeska Gomes escolheu uma paciente com distrofia muscular. "O motivo da escolha foi que, apesar de todo o tratamento, ela fazia tudo com muita alegria", comentou. Na cartilha, ela colocou informações para prevenir quedas, como mudar de posição corretamente e até finalizou com uma mensagem motivacional. "O trabalho me mostrou que quero mesmo seguir nessa área. Eu quero cuidar de pessoas que precisem do meu trabalho", falou. Amanda Carolina Seitz optou por fazer o trabalho para um paciente com paralisia cerebral, uma criança de 3 anos e meio. "O paciente gostou muito de mim, queria que eu ajudasse, ficasse por perto, então, ele me encantou", expressou. Ela escolheu fazer a cartilha com muitas figuras, para entreter o paciente e também com um texto simples. "Aprendi muito com este trabalho. O menino me transmitiu muitas coisas boas e me empenhei para passar para ele orientações que o ajudassem", finalizou.
As cartilhas não foram um mero trabalho. Elas vão para as mãos dos pacientes escolhidos, realmente serão usadas. Com o trabalho, todos ganharam: os alunos com o aprendizado, os pacientes com as orientações e o carinho, e a professora com uma gratidão imensa pelas expectativas superadas. "Eu fiquei muito orgulhosa pelo empenho deles. Vi que realmente estavam interessados em ajudar os pacientes e não simplesmente em completar um trabalho acadêmico", encerrou Diuliany.
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